Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CIDRAS EM BRANCO ENCARDIDO COM VINA GRETI DIA TRINTA DO DOZE DE QUASE TODO ANO"

"Dez!! nove! oito!sete!seis!...aponta pro alto hein?!...sai dai menino!! tampa o ovido dela!!...cinco!ce prendeu os cachorro?! eles ficam doidos de medo e vão sujar a cozinha toda... quatro! trés! dois!!...nossa!!...ummm!!!...olha!olha!! olha lá...que bunito...olha aquele!!...".
Grande estouro de fogos e cidras fica em cada rosto um sorriso petrificado como uma mascara de gesso uma overdose de botox em cada linha de expressão...lá se foram trezentos e sessenta dias completos...
Minutos depois quase sempre é assim...eu digo só quase sempre...uma roda de velhos amigos, desconhecidos se juntam..." E ai hein?! ano novo...e esse ano vou parar de fumar! não! não fumo mais!!...aeeee!! isso ai...palavra...já eu de beber,ahh!! desse ano não passa !! palavra que não passa...Um terceiro já fala que vai cancelar sua conta em todas as redes sócias, que vai deichar de curtir e só curtir que já está velho pra tanta curtição rsrsrsrsr o outro já jura que vai desativar um tal aterro virtual e parar com um blog...enfim existe promessas de tudo... mais tudo das realizações de todas essas " palavras" fica só pra depois do carnaval, combinado!?...
Todos enchem seus copos e...
"Não chega !! esse ano eu vou mudar!...".
E muda?!...muda nada,quer dizer havendo vontade mudamos sim, não no tempo e ritmo que se pretendia...
" Mudar?! ta tudo tão di boua como está...enche o meu copo...ce tem um cigarro ai?!....mudar a essa altura do campeonato e pra que?!!..."
Em time que está condicionado se muda?! como?!...rs mudamos nosso discurso ´tão facilmente sem lutar que sinto vergonha quando chega esse dia 30 do 12 de cada ano que se finda...
Temos por "habito" despejar a culpa em tudo e em todos..." Coisas do destino, carma ruim fazer o que?!, ah!! a culpa dessa merda toda e do DIABO do CHIFRUDO do SATÁNAS....e vai para no bolso do pastor tudo o que sobrou do decimo terceiro pra si livrar da culpa plantada...
E lá se vai de passos trôpegos ainda que firmes, mais um ano, indiferente a tudo e a todos...na TV a repórter anuncia como matéria única e exclusiva..." E os logistas buscando compensar os lucros que ficaram abaixo do esperado neste natal, preparam uma grande queima de estoque..." lojas abarrotadas e a eterna procura do clássico figurino branco a cor da paz! e justamente por se querer ou ser branco, não esconde íntimos conflitos trajamos um branco sempre encardido de sei lá oque...disputamos a tapa peças intimas em vermelho ofuscante a cor das paixões...passageiras?!...ainda tem o amarelo, amarelo que atrai dinheiro e com ele os desejos...
Um novo ano se aproxima..." E que seja com muito dinheiro no bolso e depois saúde pra todos!!..." não é o mais se escuta?! pois o dinheiro as vezes vem, até que vem,vem encharcado de suar , sacrifiçios mais vem e vai embora e a vida segue o ano passa e vai passar assim?! pelas folhas de um boleto bancário?! contado pelas garrafas no casco?!...
" Pó cara hoje não né?!!.. Ta ruim sim mais tá até bom pior do que ta...ohu?!vó fazer o que cara?!hein o sabichão?! vai toma no seu ...enche o copo dele, enche o copo dele bota um pra ele fuma...olha ai cara , olha ai...e ano novo,ano novo!!olha essa cerveja?! ta gelada pra caralho porra!!...a mulherada gostosa chegando olha ai o som que você curti...e ano novo  você tem que falar é disso, fala disso que vão curtir pra burro pode bota fé e não enche o saco Warlen Dimas...curti só curti tá?!.... 

domingo, 25 de dezembro de 2011

"Resposta a carta psicografada "

"_ Há momentos em que é necessário que abra mão em relação ao que se deseja para alcançar de verdade o que é necessário ter....
_Olha!...aqui ! por favor....você ainda se lembra? como que é estar aqui?! seu corpo já se esqueceu do quão pesado e si sustentar diariamente de pé ??!...hein?!...E denso, já se sentiu sem ar? imagina...e ainda anos luz pior...Orgulho, Vaidade, Egoismo, Luxuria e por a gula também por tudo que só nos excita a alma a cabeça...meu sexo...eles e que não querem abrir mão de tudo isso aqui... daquele par de óculos em tom de vermelho claro de um tipo intectual a moda antiga o que realmente é...com seu par de lábios que me enfeitiça em seus movimentos pontuais em tom doce de voz que deslisa corpo a baixo...até seios suculentos do tamanho e sabor de duas coxinhas de padaria da zona sul, quinze reais a unidade vinte e cinco o quilo...aquelas nádegas enormes e brancas como as nuvens de verão ainda tímido  no que já já ta todo sadico ,solto na pele das linhas do papel nunca preenchido...mais você esta certo,no final de uma ou duas horas vou me lembrar das suas palavras e concordar com a cabeça que todo o desejo só existe para ser saciado e voltar a não existir sua vida é mais pouca que em clinica de aborto...E eu quero viver, viver até o ultimo milésimo dos segundos do tempo que me foi programado estar aqui...
Você me mostrou e nos mostra o caminho natural e único de se sair deste nosso estado de gangorra de ir um degrau acima e não retornar, voltar sói as cordas e o banco vazio...Eu, eu não aquento mais me ir e voltar, eu quero partir eu vou tentar...
_Mas lembra que a escolha é sua e você quem está abrindo mão do seu bem estar...
_A sete anos não tem um dia em que eu não me lembre e o inacreditável em outros lugares, aqui ainda é comum continuar a julgar pelas aparências, laços de flor no cabelo...as almofadas no inicio são tão macias e com o passar de um tempo não vivido precisamos de doses cada vez maiores para se sentir algum bem estar...Mais novamente você está certo e eu quero tentar, vou reduzir minhas medidas até entrar em toda estreiteza do caminho real calçado de alegrias,dores,lagrimas sera tudo inevitável, porque estarei vivenciando em todas as minhas forças...
_A HORA CHEGOU AGARRE A SUA OPORTUNIDADE FAÇA A QUE VEIO, NÃO TENHA MEDO DE ABANDONAR A ZONA DE CONFORTO QUE CRIOU PRA SI...
_Nossa!! isso foi pra mim!...por que você não me fala diretamente?! hein!? ei olha pra mim, mais que porra!!!...Você^acha que eu não penso sobre isso?! você não se lembra mesmo do que é estar aqui...continuando a buscar o tempo que nos e ninguém mais deixou passar sabendo correrei o risco de se deichar passar mais uma vez escorrer aquela dor que parece nunca vai passar...mas depois de um tempo incontavél passa, mais passa deichando tanta sequela que é como se nunca tivesse deichado de existir....
_Os erros cometidos devem sim ser analisados para te fazerem crescer e não paralisar, você sabe o que tem a fazer,confia e segue seu caminho,estamos sempre ao seu lado aceite os desafios que cheguem, porque vocês tem tanto medo de errar,de perder espaço de ser julgado e avaliado??!...Não será porque também vocês tem julgado demais e criticado muito o que impede qualquer avanço??! Onde está sua fé?!!...
_Definitivamente eu concordo contigo em tudo,e mais fácil manter aceso este fogo que não esquenta e machuca não ilumina o abismo que é...oque vou lhe dizer por ceto já sabe, eu,eu...vou continuar tentando e por mim que não desisto como amar o outro se não for assim?!...
_A PAZ DE QUE NECESSITA JÁ ESTÁ COM VOCÊ...."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CHUVARIA DE BEM ANTES NOVEMBRO

Todo final de ano anunciam tragedias já esperadas como se nunca antes tivecem acontecido sera porque nos somos e temos uma capacidade enorme de criar ilusões a nos mesmos?!...vendemos em jornais, telejornais narram com todo pesar o que em segundos levou milhares de vidas e moveis,ah se soubessem que o estado era desde muito o de alerta teriam abandonado pertences que não existiam?!...
Nos sabíamos sempre soubemos porque lá dentro também sempre...

" CHOVIA e chovia aquela chuva longa e fina que vai molhando sem si fazer perceber chega com o fim do ano vai deichando entre beijos salgados de lagrimas sem micro-ondas abraços de aperto em quem de nos esta chegando  e as os demorados...onde revivemos ali parados como as arvores a balançar de leve os galhos, em minutos tudo que foi compartilhado em quem de nos esta partindo...ela vai nos deichando presos cada um presos em si mesmo sentado no Sofã cama de de quarto umído onde as goteiras eram tantas como as estrelas do céu que chovia...
 CHUVA,CHUVARADA pra ralo entupido e os copos cheirando a tomate bóiam chicaras sem asas,chuva de gosto de soro me escorre face de morro abaixo, tragedia esperada com um x azul ao fim de cada dia no calendário do super mercado com um modelo loiro posa de jesus...

Era tentador, parar em frente e fazer o sinal da cruz, eu não fiz nem olhei de novo apanhei quarda chuva e fui lá pra fora, pra encharcar a única meia seca e fumar meu ultimo cigarro antes de ir lá pro alto...de um lugar que em mim eu fazia de casa d campo um abrigo, pros dias em que toda a chuva só quer fazer cair e cair...
CHOVI PORQUE ERA CHUVA estendida chuviscos que não se ouve e nem se vê nessas tv´s de LD, HD que plasma no sofá de trés lugares e capa vermelha minha irmã mais nova, tão nova pra tanta desesperança em seu sorriso...No menor de frente a caixa preta minha mãe meio deitada meio sentada, curvada a toda emoção sugerida ela só retransmitia chingando alto os malvados das histórias contadas desde a seis...e que horas são você sabe?! sim você leitor...

Sabia que na cozinha tinha um cheiro de panqueca e lembrança antiga daquelas de se esquecer do propio nome, você por acaso me conhece?! e que ontem perdi o chip onde esta quem sou...como se chama aquilo que cai e desliza lá dentro onde doí e transborda sala,cozinha, quarto a dentro chovi,chovi tudo que tiver di chover que adubamos nossas terras pra depois com todo amor deitar sementes, depois de escovar os dentes apagar a luz vou me deitar mais não vou dormir vou pensar e repensar o pensar tanto quanto ela chuva lá fora cai sem medo de inundar o mundo e ela pode?!
 ME PERMITIU VIR ATÉ AQUI COM VOCÊ ...agora me responda ai pra ti mesmo, você tem o desprendimento de repensar todas a suas malas de tudo o que já foi pensado em vezes suicida o seu até a minutos atrás não era nem admitido porque não era só por não haver imagem...
Eu já lhe fiz essa pergunta antes do dia de hoje??!..."

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

" 1 Conto e 99 centavos de Natal "

OLHA !! olha o natal chegando onde nem ainda chegou o asfalto e as ratazanas de estimação espantaram a muito os pombos e controlam migalhas em toda uma existência...
OLHA PORRA !! que PUTA sacanagem ! a merda do papai noel cara...era tudo mentira olha ai o velho vesti Armani... 
 
E NO DIA SEGUINTE NÃO FOI NOTICIA EM MEIO DE MÍDIA NENHUM...Todo aliciamento e sequestros ate praticados e amparados por todas as contituições escritas para manter o rico sempre rico e contentes uma  minoria por tanto presenti de um todo particular deus criador...o que não vem ao caso nem ao més que agora é Dezembro e o que nele fazemos e que me fez estar aqui agora neste exato momento do tempo de cada um de nós conectado por tão frágil afinidade mais se quiser de verdade conversar sobre o texto que vou deichar a daqui a pouco me deiche em recados uma proposta de encontro, o olho no olho ainda poupa muita saliva existem luzes, cheiros...Camara dos dirigentes logistas eles estavam por trás dos ataques aos asilos, velhinhos assutados...
Com uma câmera perispirutalmente oculta eu pude ver alem de todo ofuscamento provocado pela hipinose dos " Piscas,piscas " e dos encantos de coloridos adereços que nos remetem a distánti realidade se comparada a nossa...onde a maioria ainda ou não compreende evita a sua real realidade...
Mas os velhinhos excitados com tanta atenção se permitiam vestir de um roupão vermelho e se deichar ficar emitindo uma especie de Mantra um " Rou!rourou !! "  de segundo a domingo, salário minimo e uma caixa por mês do remédio mais caro...eles ainda recebem a promessa de serem a promessa de serem contratados no ano que vem em jornada quase exaustiva,se desdobrando entre praças e shoppings,com exclusividade eu conversei com um deles que me explicou com funciona o esquema...vou chamalo de " PAPAI NOEL " para ocultar lhe a identidade...

_Papai Noel , o senhor confirma?! essa lenda ?!...a de que realmente existe o consumo de drogas entre vocês papais noéis?!
 _Papai Noel : O bagulho e tenso né doutor...eu to virado a dois dias já estive em  quinze  shoppins  já fiz doze " casinhas do papai noel " ...
_Pai Noel , como acontece o tráfico?!
_PN: Através dos ajudantes de papai noel,os anões  eles fazem a conexão entre os que mandão na festa,onde rola de tudo entendi?!...o natal é muito mais que um carne de prestações,maioneses com pernil, cidras nacionais...tem muito por trás do que a midia nos vende...se eu conta só com o dinheiro da aposentadoria moço, não duro dois meses por aqui e ainda vou como indigenti, quem vai reclama um velho sem herança?!...( continua antes do natal)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

AINDA SOMOS O QUE NÃO DEVEMOS SER, SENDO

" Ainda somos os mesmos e vivemos como..."  Ainda somos...sim somos, se direcionarmos os olhos de dentro para dilatados além de modelos do que ainda é um pedaço de pano tingido e costurado...e que alem da coloração epidérmica da artéria com tendência a marca passo de um geito até parecido de caminhar um olhar as linhas do rosto, muito parecido " De lembrar muito " se lembrarmos tudo o que já fizemos antes de hoje sermos os que são filhos, amigos a mais velha com irmão adolescente o único filho homem com três irmãs, três cunhados e seis sobrinhos...
Nos ainda somos muito parecidos com os nossos pais mesmo vivendo em outro espaço tempo, onde os castelos são cercados com cerca de se tirar a vida alheia desorientada, pré-moldada em sete, dezessete, trinta e três ou com todo avanço tecnológico chegamos aparentemente lúcidos a noventa e seis primaveras pra si conhecer melhor enquanto vivemos a conquista de nós mesmos...

Ainda somos oque somos ainda que não vivendo no tempo antigo do que foi pretendido em tempo de um verbo presenti abduzido e clonado por  passado egoísta quem era lucído no conto o " Alienista " ?!...este tempo não é o de antes, assim como a águas das corredeiras onde súbitas correnteiras surgem a nos ameaçar levar lá pro fundo fundo de mais profunda imersão, não somos mais os mesmos os demónios internos também não, somos atores e fora de cena  fomos toda a brutalidade e opressão fardada a nós proteger, a cruz que com antena que hipnotiza a batina suja de sangue e porra...como é fragíl toda pseuda harmonia mantida pelos mandamentos do pai, aquele que prove a casa, você sente o peso?!...isso já dura a séculos onde o homem tem a palavra final...
 Assim foi este tempo, e hoje quem são nossos inimigos??! se os militares vão se tornando fazendeiros investindo em fundos de investimento uma renda fixa se contentaram com a gorda pensão e prestigios de chocolate caseiro, e as batinas foram ultrajadas por ternos Armani de homens que de Bíblia em punho ameação, extorquem fazendo de Deus um Deus melindroso e vingativo o melhor consultor da bolsa de valores de valor que inventamos para o que não tem valor algum...
A onde estão os inimigos que não vejo em meio a tudo que produzimos e o que se é permitido fazer...falar e agir...e não fazemos quase nada!! mais falamos entendidos de tudo, bebemos, fumamos diversos assuntos, postamos ao vivo nossas fotos de viagens com nativos de outros planetas, expomos todo o nosso intelecto com direito a uma pagina no principal jornal a um coquetel com cerveja gelada sobre bandeja de prata em taça de cristal, nos somos as aberrações do subúrbio o experimento posto neste mundo como que em uma ala "especial" deste plano terra , centro de reabilitação mantido por quem?! quem nos mantém aqui?!... ninguém, e você sou eu aqui... somos nos, fomos nos que pedimos pra estar aqui mais uma vez...a porta sempre esteve aberta...para todos nos,nos que ainda somos e "sobrevivemos" onde acreditamos ter vivido ainda somos como os nossos pais....

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FAMINTO

As cores não me bastam, que cores pois e como si preto e branco todas fossem ou si fizeram foscas o que eu quero não cabe em medida de moldura alguma...
Nem mesmo os textos, nem mesmo esses setenta e nove textos sobre tantas coisas remechidas e despejadas neste aterro virtual, pareci que estamos sempre a iniciar a primeira linha de algo de mais um texto cujo seu meio não conhecemos e sobre seu fim paira total escuridão de cegueira quase branca pois as linhas abaixo  não foram preenchidas talvez porque antes de qualquer genero e o pensamento que existe soberano e unico e aquilo que somos se tornando visivel nas ações, no sentido contido das palavras que jogamos no ar, então isso é um pouco do se estar vivo?!...
Um sentir de fome...não essa que pode ser só de bobagens com suco de cajú, não, minha fome e tamanha e frofunda que eu comeria a terra minhas visceras com minhocas iperativas caramujos e tudo eu beberia a todos oceanos cada ser vivo despidos de todas as suas mascaras de gesso eu comeria a mim mesmo sem nenhuma representação sem textos de efeito moralista  em cenas de verdade, eu sendo eu mesmo da hora que acordo a já outro dia quando me deito, eu me devoraria agora mesmo se isso acerenase essa fome que sinto e me come por dentro a cada bom dia e outros dizeres de  dizer por dizer, a cada obrigação muito mal remunerada que  cumpro essa fome essa gula me alimenta ao contrario pois nutre o querer estar vivo e viver!! viver!! tudo e todo o sim  todo o não em alto redondo e bom som, minha fome e de vida  deste e doutros mundos... disso que não sei um " nome"  e me alimenta por dentro bem lá dentro...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PORQUE HOJE ESTAMOS OQUE PODEMOS VIR A NÃO ESTAR :" ENTRE CARNIÇAS E O CÉU "

"Oi tudo bem !? que bom ti encontrar di novo, senta ai, toma uma comigo?! posso lhe dizer das impressões que ainda pairam do ultimo desse nosso primeiro de outros reencontros ?!..."

Suas ideias implantaram naquela noite aqui neste mesmo bar só não nessas cadeiras vermelhas porque estávamos sentados do outro lado da rua no banco de areia e cimento que transmutouse em pista onde eu em crescente estabilidade alçava vou,na combustão de neurónios indo ao estado de coma e alem da luz no fim do túnel onde tem se inicio o começo da verdadeira vida mais leve ,  minha mente era um par de asas pra cada hemisfério cerebral, turbinas supersónicas de muito , muito alem toda sorte de trecos que produzimos aqui neste reino tão matéria de coisas e seres perecíveis onde a validade nem sempre nem sempre está visível no fundo da lata ou  se encontra na planta do pé do ser orgânico nos denominamos convenientimenti chamar seres humanos mais se lermos sem pressa toda a nossa composição física bio divina verá constrangido como eu fiquei ao me dar conta que humanos, humanos como  esta no dicionário..." Propio do homem relativo ao homem bondoso, humanitário, humanal, que ama os seus semelhantes homem que procura o bem da humanidade considerada coletivamente filantropo. "...não este ser vivo ai não, nunca fomos mas acredito que possamos vir a ser , hoje aqui estamos, hora bem hora mais ou menos ora mal pra caralho amparados por amigos muletas e são tantas disponivéis no mercado inventado a todo  gosto e bolso nos estados liquido, solido e gasoso ou em ordem inversa lhe garanto que estes poucos minutos que aqui estamos podem se materializar em versos...

 " Ce lembra que de repente já nem estávamos mais lá e foi tudo acontecendo em outro espaço tempo dentro do que antecedi os estímulos do piscar dos olhos da vontade de cuspir no chão o estender de braços a um passo do que ainda não é um abraço do que é a fome não o desejo, paixão, paixão que nem sempre vira amor que as vezes dura e é duro toda uma vida na  ilusão do que até parecia lá no começo ser o que se viu alguns messes atrás não ter vocação nenhuma... tudo realmente acontece muito rápido e como seria melhor menos fatal e dramático se fosse constante esse auto distanciamento entre " ide, ego e super-ego " seriam as relações totalmente sinceras pois seriamos quem somos não haveria interesses porque este só seria o de fazer e estar vivendo bons momentos como este debaixo da noite estendida feita lona... vamo pedir mais uma ?! e ao invés do blinde façamos um pedido, não precisa verbalizar ele é só seu só você pode tocalo porque é algo que só você senti, que está integrado a sua excencia...

Estar aqui hoje por já termos estado por aqui antes e viver as possibilidades de encontros reais entre seres da mesma espécie  esses... como os  que buscam viver mais como  " Ser Humano plenamente e aberto planando alto como fazem os urubus, nos somos como os urubus...ainda entre a carniça e o céu...


Ontem nos demoramos um pouco mais... lá no alto do que sentimos cá dentro...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

EM DEVANEIOS OLIMPO ZONA LESTE NO ALTO DAS LAGES SE ESPECULA SOBRE A MORTE.. " CARCERE DE OSSOS "

Quando eu tiver quer ir, partir sair assim saindo partindo sem festa e abraços  desse mundo, amigos eu peço a todos vocês frutos impuros de uma imaginação que depois de uma pani seguida de curto circuito  ressurgiu com a certeza do que era lhe um fato que os amigos invisíveis são reais e além de nos eles também tem as suas preferências, até por você que aparentemente passa batido como mais um de camisa  gola tipo polo,e elas as meninas já são do tipo que bota flor no cabelo e passa certos sabádos no churrasco de aniversário da " tia Marizete a mais doidona das tias..."e que bebe com o cuidado de especialista  em desarmes de bomba pois  se conhece e sabe que se larga a corrente vai filosofar em língua estranha vai voltar da praçinha com um cheiro da família das damas da noite , vocês todos devem encarar como guerra declarada esta em nossa cara e não vemos espalhem pelas redes que não se trata de prosa, texto... é um pedido que faço a todos que sei reconheço e me identifico,aos presentes que não estão habitando estes corpos a cumprir suas obrigações impostas a troco de merda e dinheiro são do mesmo cheiro de...

              E lá estando, com aquele som instrumental de  fundo esculpindo de dentro pra fora o mais bucólico cenário interiorano, modernista de curvas sinuosas declives seguido de aclives inevitáveis precipisios, e se chegando onde for só o do meu real merecimento sem lamentos e lágrimas por que neste contexto distanciado epicamente, não faz sentido toda chantagem emocional se só estou indo ali de um um ir ali que nos comedores de queijo,sabemos muito bem que ali pode ser abreviação de "aliquasmente longe", mais se um dia sempre se chega no outro sempre  voltamos em uma sucessão de aparentes acasos como sonhar que sonhando estavam todos dormindo e de repente não se quer ver onde se senti estar  analisadas as cameras de segurança do que  intimamente pensamos, verbalizamos e as ações como produto final desta seguencia automática,  nos veremos  enterrados a sete passos do chão sobe chuva de aplausos, coroa de flores de plástico a um e noventa e nove,meia entrada,meio cérebro usado um e meio explorado ao preço de um salário ração  aprovações de projeto, verba seca , desidratada por milhos de vermes roliços e brancos de cor e de fome a devorar minha sensibilidade alérgica as ilusões deste mundo matéria, leis de incentivo a mendicancia, capital...
E se lá chegando eu não reconheça os verdes campos o descanso eterno, onde estão os alegres passáros além desses pacientes urubús a piarem agourentos a minha queda definitiva no abismo antigo de minhas más tendências...
                           E se aqui voltando em relativo de um outro contar do tempo, me anulando neste cárcere de carne, sangue e ossos quero voltar rico e morrer tentando não ser todo o luxo que me envolver, quero voltar imensamente pobre e em meio a todas as faltas aceitar com resignação ser quem sou...
Quero trabalhar na enchada sob a severa vigilância de um sol sem ozónio e protetor solar, quero cavucar em terra seca, egoísta, e me apaixonar por uma mulher bem mais velha de educação tradicional que me encha o saco e dele me retire sete filhos, sendo o primeiro, coitado, queria sentido pra toda exposição abstrata que via a cada esquina uma cadeira uma mesa na poltrona da sala a guiar os carros em péssimas representações do humano que já não somos, ele teve todos os carinhos que quis por que primeiro veio foi também o que primeiro se foi, partiu devendo um pouco ainda a si mesmo como todos...
Agora já eu, eu quero partir pela manhã com o sol ainda se alongando lá no quintal debaixo do pé de laranja em flor plantado por meu avó, tendo como testemunha todas as margaridas do jardim e os netos a correrem daqui pra li a cantarem em toda inocência de pouca idade Funk´s obscenos pulando amarelinha...Eu vou estar feliz e em silêncio repassando todos os dias e noites desta ultima reencarnação....

domingo, 25 de setembro de 2011

DEVANEIOS EM OLIMPO ZONA LESTE DOBRADO A ESQUERDA EM UM RECANTO DISTANTE"VENTO QUE ERA BRISA, VENTO , VENTANIA, QUE ME VARRE PRA BEM LONGE..."

Vou falar , testando um , vou falar testando um, dois, trés...testando na pratica vou falar de dentro escancarado a quem em mim por segundos descansar seus olhos, destencionando os nervos otícos verão que vou jogar soltando ao vento todo ar parado que por nossos comodos dormitaram pagando eu seu hospedeiro em invertida ordem alto preço, você pode ouvir meus gritos quando resisto sem comida e água a toda maquiagem ?!...

Sussurros de urros de um falar pausada-mente, em tom só seu de  um tanto já conhecido o tamanho do orgulho por sentir e temer não ser entendido, mau visto diante espectativas propias, por que?! se somos atiçados as ilusões de alcançar altas notas de matéria sugeita aos caprichos do tempo que por mais que se estenda praias de maca e silicone a dentro o tempo sempre recua lá pra esquecida , fita cassete, abandonada exencia de quem e o que realmente somos, nos transformamos em incontáveis grãos de areia na velocidade do tempo de cada um, do que foram meus pensamentos permeando tantas primaveras ??!...

Vou falar ao vento que lá fora faz balé com as folhas do velho coqueiro de massa amarela e parte naturalista em tinta a oléo meu quadro moldado a disposição de minha janela estilo colonial do menor dos quartos, atento a qualquer necessidade de esforço, sopro que transforma em brisa , vento , ventania que varrera pra bem longe dos dias que virão as  tormentas de escolhas sem bussóla so lhe atrai o gozo o gosto por transformar em mais pesado toda bagagem que era pra ser de mão....

Vou falar a esse acumulo de novo ar que sinto como quem senti as chegadas da morte e chuva que também lava e leva pra terra o que virou adubo das flores, humus de minhoca em seus tuneis repletos do mesmo vento que por certo já foi informado pelas borboletas a qualidade  de minhas vibrações, e  que comigo estou perdoado com braços estendidos, entregues vou me permetir me transformar em ar de vento leve, leve, leve ....

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

APOLOGIA EXPLICITA AO CONDOMINIO DEVANEIO DOBRADO MENTALMENTE SETE VEZES A ESQUERDA RUA :" NOVAS MOBILIAS "

                " OS QUE NÃO SABEM OLHARAM E VIRAM DISTINGUIRAM O CORAÇÃO, MENSAGEM CLARA DE QUE A TROPA PRECISA DE INFORMAÇÃO "
                                        MC MARECHAL

Ei você !?...é você mesmo amigo(a) bancaria,estudante artista acima alguns centímetros em senso você que é julgado,condenado e executado em questões de segundo diariamente recebe em riste o dedo apontado..." Lá vai o incomum bicha maconheiro o mão de pedreiro,sem vocação ao trabalho, lá vem a sapata isso é safadeza,falta de Deus...". Então você que desta lista se identifica por não se sentir nesta selva pertencente a nenhuma mais de todas as tribos o albino da matilha visualize em seu teclado um tabuleiro de xadrez que se pensado nas leis dessa nossa sociedade fraquimentada em valores sintetícos de curticima sádicas parcelas em ilusões de um mercado em eterna crise, a de nos matar sua tortura onde projetos de felicidade são entregues nas mãos inexistentes do seu mais novo e caro aparelho eletrônico, ao primeiro estranho que as esquinas na sua vida chegar sorrindo vc se entrega põe sua cabeça na bandeja o corpo no quinto encontro e a alma desde o inicio ao que já são quase sete reencarnações no ir vir do sexo gostoso quando é lento só quebra essa frequência o som por ti programado no celular que nos desperta as quatro e quinze da manhã...  mais amigo enfim me desculpe se desandei a falar de mim...você sabe a sua real e concreta posição, vai ai do seu lado do seu mundo Internet do quarto baixando a barra de texto em ordem inversa esses meus versos que adiciono vez ou outra sem dia certo nunca tive a intenção de limitar relações erguer fronteiras em meio a essa flora que não se cheira flores sem cheiro não nos quero alimentando campos de força vibrações negativas tipo desenho animado um filme em película de ficção surreal  é você e também eu no papel principal representando em múltiplos papeis do experimental ao ortodoxo classicista os ciclistas é que estão certos...sem barulho algum em obstinada ascendência...É com você, ainda é sobre nós que escrevo que este aterro recebi e me cedi com esse o décimo setímo texto que se ampliado em seu máximo vai ver que o que alimenta cada letra é o buscar entender ego, ide e superego sem ansiedade, retardos evolutivos pois se amigos nos formamos em cliques de " Sim aceito os termos de zero privacidade a dizer sim aos convites de tudo e todo evento deste planeta..." .
Ei !?...olha o quanto somos parecidos, eu ainda tenho um pouco de tudo que fui dentro de mim alojadas lá nos rincões do subconcienti sem água encanada a disfarçar as preças toda a dor surpreendido pelo sol de falsos brilhos mascara toda dor em sorriso de bom dia sonoro e redondo embora meio oco por dentro nos somos dos que nunca desistem de acreditar a começar lá de dentro, pra finaliza é tipo assim...primeiro bota pra fora, bota fora tudo parceiro,em seguida conquiste novas mobílias de pensamento materializando ações positivas  estardalhaço  silencioso isso tudo é sobre um conheceti e  conquiste a si mesmo...
                                       

domingo, 11 de setembro de 2011

" O FEITIÇO DAS QUATRO " - Devaneios em Olimpo zona leste sempre da pra dobrar um pouco mais a esquerda de quem vai em busca da grande tomada de sí mesmo tipo asalto, tomada de morro....

E era eu também contido no macho e nas femeas da espécie humana adiministrando sua mais nova invenção, era o feitiço,fetichismo em diferentes fuso horários de as seis horas em ponto fazer da cada homem e mulher peças orgânicas facilmente trocadas,engrenagem alienada ambição de um controlando as necessidades do  sobreviver por satisfações era eu tarde da noite  com dez quilos de livros nas costas com a cabeça em cenas ,projetos levando a boca as sobras do almoço,arroz feijão batata com maionese e salame em pequenos cubos...

Inevitavelmente deveríamos descer degraus imundos,escorregadios e como desde bem antes dando continuidade ao ritual do sacrifício calçávamos todos botas de pneu e nos vestíamos em tom claro e antigo de escuro azul...
Contra a cor que nunca tive nada contra mais me lembro que li não sei onde que dentro do significado das cores  o azul pode potencializar a quem usa a tranquilidade mais se usado em excesso alimenta as tendências a melancolia e a depressão...Intranquilos falando nada com nada na sua melhor expressão facial de pensada sanidade, iqualzinho ao dia de ontem depois do café com pão de pouco doce ou manteiga salgada, segui cada um pro seu setor para seu parafuso, metas externas até meio dia,empunhamos garfo e faca na cocheira só mesmo ali ele come com vontade goste ou não e tão certo quanto a morte que na terça e dia de brocolis quarta quibe cru com angu e docinho de banana será a sobremesa então come, pasta o teu pasto pode repetir a vontade so não pode repetir a carne, limpa sua boca pedi licença e escova os dentes que ti restam, vai dormir num canto,conversar fiado descansa enfeitiçado...

Vai, vai as duas embora nos braços do cansaço totalmente esgotado sugado vai , volta lá pra bem longe e descansa não esqueci do despertador o cartão de ponto que amanhã o feitiço começa antes das seis e só bem mais tarde vou receber a noticia que por ser objetivo demais meu projeto foi censurado pelos mesmos sensores e seus velhos critérios das condutas do " Bom cidadão, do artisa talentoso a reproduzir sobre os mesmos moldes...".
Era eu fingindo aceitar que meu tempo, minha criatividade valem tão pouco respeito sim é o mínimo que espero sobre toalha limpa convénio medico e local decente de ensaios....

domingo, 4 de setembro de 2011

Devaneios em Olímpo zona leste sempre dobrando a esquerda de quem sobe-" Rostos em branco de trezentos e poucos amigos configurados em livro virtual "

Por períodos imposiveis de se ler  previamente o roteiro ou dele se lembrar que eu acordo o corpo abrindo os olhos e me levantando a mais de dois séculos por curiosidade pura e simplesmente, a mesma que me conduz a passos quase impersetiveis ao olhar gorduroso invertendo em mim o foco do ver iluminando os degraus eu desço em mim mesmo eu vou lá dentro como quem se debruça sobre livro em pleno cruzamento dobrando esquina, pagando conta recebendo o troco exato e na medida de ações reprisadas em outras vidas cenários neo-clássicos do estilo " Vive bem iludido " ...
Era eu vestindo togas com os pés no chão seguindo a Sócrates com fone no ouvido eu me fazia surdo pros sábios, era eu tarde da noite massageando a terra alimentandoa deixando simplesmente falar por meio de folhas, flores, frutos, era eu me reconheço, pronunciando absurdos para multidão de autistas tetraplegicos do espirito....

Era eu despindo a burca já tarde da noite para quatro paredes mudas e totalmente dependente de amparos, reparos emocionais submissa era ela que no meu roteiro seria a mulher moderna num taro jogado por Jung nas manhas do inicio do que chamamos  de dia, oque não quer dizer que enchergamos...mas  fato é que "Elas"  de hoje não batem cartão pagão pelo seu tempo a cada dia de ponto controlando o mundo de duzentos homens com os seus de um pais do mundo...mais quando volta pra casa se pega e fragrada chorando pelo mais primitivo dos homens,insegurança?! pode ser...complexo de Electra quem sabe?!...não ser especulativista das horas mortas porque era eu em primeiro num sado masoquismo consentido em cerimonia pra família e amigos dizendo ainda sim,sim pra tudo vinte e seis anos depois de casamento submisivo pois em primeiro lugar antes de todo drama que nunca foi moderno era eu sem nenhum respeito propio...

Por períodos impossíveis de se ler devido ao alto teor de egoísmo ali contido é altamente letal ao que em nos sobrou de humano, um si importar com o outro ali de outro mundo, cor  e classe , era eu escrevendo ansioso pra olhos viciados em não ver, trezentos e poucos amigos endereços inesistentes como os rostos em branco configurados no livro virtual e só digitar loguin e senha pra se distanciar a cada minuto da pele, da carne e seu calor , do cheiro de sua colónia " Erva doce ", que vem do colarinho encardido da sua boca e sexo molhado ao sentir se fundirem os poros... A solidão e obesidade mórbida que caminha entre nós desenvolta nos mastigando bem devagarzinho e a interagir com todo o avanço tecnológico...

Por estes dias de agora de nenhuma ou muita chuva eramos nós , cada um no seu canto financiado , apenas as maquinas saem as rua cumprindo com suas obrigações programadas pelo mercado que criamos...a sociedade está ela não é isso...bulimica compulsiva....

domingo, 21 de agosto de 2011

QUANDO NÃO SE TEM NADA E A CAMINHO DE TUDO

Debaixo do cobertor que estava escuro de imundo, debaixo da marquise sem luz de uma noite sem estrelas, seca, palavras floresciam regadas por cervejas bem ao lado, lado que não vem agora ao caso, pois debaixo de esmulambado cobertor haviam dois corpos em trapos desbotados da moda retrasada e  quentes de alegria, o de um homem e o de uma mulher cor e idade não importa mais sim que conversavam tão espontâneos e do olhar de um e de outro existia tanta vida e luz, pra não chamar de amor...
E isso que sentiam era tão expandido, belo e  simples e eram os dois tão felizes em toda aquela sujeira de porta de bar, guimbas, tampinhas de garrafa eram como que flores naquela relva de areia e cimento cheia de cheiros de sei lá o que...e era todo esse acumulo de vícios algo tão pequeno e decorativo, era nada se mesmo no silencio que trocavam verdadeiras caricias de afagos mudos...mais não foi por isso que ninguém ouviu, nem os que ainda ao lado regavam rindo alto as palavras muito menos os homens e mulheres que por ali ao lado passavam apresados, somente excitados demais, por tudo que nos vislumbra as pupilas a cada ciclo de ir e vir de primaveras onde anos são cores de rabos de saias, satisfações imediatas do corpo, absorventes, anos das aquisições matérias a criação de filhos o envelhecer e continuar a enchengar um pouco mais lucidamente mesmo que seja nos anos finais...
Mais eu mesmo não vi, não ali quando passei sentado no ónibus indo ou vindo pra onde não me lembro, vivi em diversas paradas até por fim,além  de ver, enxergar que isso, isso tudo que chamamos de amor, existe mesmo quando dele não se da conta, agindo ininterrupitamente na ausência do físico, de palavras, no absoluto silencio , afagos na alma...Naquele casal de moradores de rua, nos pombos de sarjeta nas mãos cheias de história em formato de linhas e rugas ele existe ainda na ausência da palavra que não encontro para descrever o que sinto sobre tudo,nos, você que me lê e não conheço quem acredito conhecer... os mundos que nos cercam...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

UMA CARTA PARA DAQUI A ALGUNS ANOS - SOBRE APERTOS DE BANHEIRO , ROMPIMENTOS E UMA DUAS COLHERES DE...

Você sempre foi de certa forma assim, independenti,atrevida como sua avó dizia...e natural que você não se lembre afinal estou falando aqui do ano de 2011, onde esta dois mil e onze?!...faz tanto tempo...existem memorias que são mesmo físicas, e eu não me esqueço dos apertos que passava sempre que saiamos nos dois, eu com você cruzando a Afonso Pena , no meio da Bahia área dos bancos, na praça das três cabeças do municipal, nas galerias do palácio...não tinha hora nem lugar a qualquer momento me vinha uma  vontade de ir ao banheiro do nada, do nada mesmo, bebia até pouca água na hora de sair...
Esse ano de 2011 quando eu e sua mãe rompemos em definitivo, isso você sabe...mais acredito que nunca cheguei a lhe dizer, por total desnecessidade, que este ano foi muito ou quem sabe o mais dificíl , eu nunca tinha sentido o que durante algum tempo doeu em mim...
Sua mãe e eu já não estávamos bem, a algum tempo só não tínhamos a coragem de admitir isso sabe?!...admitir primeiro pra si mesmo que não existe mais nada, porque ao admitir teríamos que inevitavelmente lidar com as consequencias que nos vem sempre diante qualquer ação que executamos ,mas numa noite essa coragem nos veio e veio toda estabanada e  ansiosa por resolver toda aquela relação nossa arrastada e muda e muda pois não havia dialogo entre nos ai falamos um milhão de coisas impensadas e absurdas  um ao outro o que gerou sim, durante um tempo uma magoa que se auto alimentava até que foi ralentando e quando as coisas pareciam..." Olha Warlen eu reencontrei um amigo de infância na Internet e a umas duas semanas estamos nos relacionando...", Hoje depois de tanto tempo acredito que houve sim um pouco de orgulho ferido " como assim ela já arrumou namorado..." teve sim um certo sentimento de posse do que nunca foi meu, nunca chegamos a ser um do outro se é que chegamos a ser de alguem nessa vida...você tem seu companheiro sabe do que estou falando...superada esta ilusão que eu planejava a mim mesmo, me caiu a ficha ( caiu a ficha e uma gíria da minha época rsr) de que inevitavelmente eu querendo ou não você seria educada também por uma outra pessoa,sua mãe tinha e sempre teve todo direito de buscar a felicidade dela...mas você só com dois anos... tive medo de que lhe confundisse a cabeça...olhando de hoje sei que era um medo alimentado por simples insegurança que eu não queria ou me faltava coragem de admitir,  que tive de te lá   alguns messes depois... morando com sua mãe ,seu padastro com três filhos pequenos, você ali convivendo e de tanto ouvir chamarem o pai...Foi dificílimo ouvir você se despedindo chamando  outro homem de pai... dos domingos em que ti pegava onde morou sua avó esse domingo...
Eu ali na sua frente...  fiquei tentando durante um tempo escrever sobre esse momento essa dor que senti , tão imensamente grande e profunda como quando se atira uma pedra num foço e nunca se ouvi o som, o contato com a terra com algo físico um vislumbro de fim...e não poder estar ali no outro cómodo da casa, e só dar uma olhada pela greta deixada da porta entre aberta para ver como dormia, ou de estar alí a dezessete passos  quando acordava chorando de pesadelos...foi algo de perda o que senti...que só passou com o tempo , a medida que você foi crescendo... o tempo suaviza essas coisas né?! pra isso ele também existe ou o criamos em nossas cabeças... ele o tempo, torna possível o continuar vivendo, depois da aceitação....
Agora minha filha voltando ao nosso presente,  nosso futuro, eu  espero  e torço muito que com você depois deste tempo esteja tudo   em paz, e... que como nesse ano de 2011 tão distante, quando eu não estava fisicamente todo o tempo com você, ao seu lado sempre estive e esteve de mim a maior e melhor parte, mentalmente, espiritualmente estarei sempre... seu pai esta com muita saudade de você dos nossos  autos papos, trocar aquela ideia...( também  girais de meu tempo rsrs) Estou aqui no quarto do hotel, acabou aja duas horas nossa ultima apresentação fechamos muito bem, estou muito feliz com toda a repercussão externa e interna,principalmente esta...voltei mais cedo da confusão, seu pai nem tem mais pique pra isso...vendo agora a pouco umas fotos de quando você era pequena me fez lembrar muito  desse tempo oque deixou essa carta um pouquinho e especialmente...maior.

Warlen Dimas Marques
10/08 de.........

segunda-feira, 25 de julho de 2011

UMA CARTA PARA DAQUI DEZ ANOS- A MINHA FILHA, SOBRE UM PRIMEIRO TEMPO

Se eu puxar da memoria minha e deste blog, está por aqui postado em nervos-oticos todas as minhas reações ou o que custosamente consegui solidificar das sensações de quando li o que cá dentro de mim eu já sentia e sabia que já era seu pai...
Foram tantas as especulações, era como se milhões de vulcões se ativasem em minha cabeça se terremotos em escala nunca antes registradas me desorganizavam e reorganizavam em milessimos de segundos pensamentos iam no limite de um imaginar em como tudo seria daquele dia em diante,em como seriam filha os seus dias neste mundo...
E se eu disser que quase tudo foi imaginado, que lágrimas embargavam gargalhadas que as expectativas escapavam ao meu cerco correndo desembestadas por pastos verdes da imaginação não estarei exagerando..." Essa menina que isso ela vai gostar e de...Chico Buarque e de... musica clássica e de...Warlen, olha que ela pode curtir é um "Creu"ou mc sei lá das quantas da época dela e ai?! rsr " Sempre e ainda bem, algum amigo me chamava ao senso mas era quase impossível filha eu não me pegar lhe imaginando atriz, nossa essa expectativa me era dificílima não alimentar e confesso que nem fazia muito esforço srsrsrs...
Mais você foi crescendo e como já era grande para uma menina de quase dois anos, e foi com quase dois anos completos que você assistiu seu primeiro espetáculo de teatro pra ser mais exato: 15 de Janeiro de 2011ás 20horas na antiga Regional Barreiro e com seu "  Papai Arlei Caleca" (assim você me chamava lembra ?! claro que não) em cena foi a estreia do  " ESTÔMAGO "uma peça onde tratávamos de opressão e mais valia...sei que já lhe contei essa história milhões de vezes filha mais e que depois de tantos anos e de tantos outros espetáculos nunca mais tive estreia que se comparasse, não , não seria impossível sentir de novo o que senti quando você no colo de sua mãe ali na primeira fila começou..." Papai Arlei ?! papai Arlei ! papai !? papai !!..." Você me chamou pelo menos uns quinze, vinte minutos iniciais e como eu não lhe respondia  você ia ficando irritada e me chamando com toda ênfase que lhe era  possível, acho que passava por sua cabeça..." Como assim?! que absurdo! por que  meu pai não me responde?!..." e você gritava " Papai Arlei!!..." como foi difícil manter a concentração e não correr até você..." Oi filha...o papai ta trabalhando agora, já, já agente binca ta bom?!..." era o que eu heroicamente me contive em fazer...um outro momento que você também já sabe de cor e sorteado foi guando o Jesse Duarte que era meu parceiro de cena, aproveitando uma das brechas do bom texto que tínhamos na ponta da língua soltou "Ai você fica trazendo até sua filha pro trabalho !! " no que eu também joguei..." Pois é eles não deram o auxilio babá..." a plateia veio a baixo de tanto rir, nos em cena também não nos controlamos foi uma noite....Dentro destes anos todos de teatro em meio a textos e propostas e ensaios nunca houve dia mais especial pra mim filha você sabe disso, que entre tantas lembranças que naturalmente nos deixam ou se tornam desfocadas a medida que a idade avança, esta estará pra sempre intocável, intaquita com a mesma luz e figurino, cenário...é um tipo de lembrança física nunca será levada assim sem explicações pelo tempo...
E ele o tempo foi passando por você que ainda sem completar dois anos já queria caminhar sozinha, não queria saber de geito nenhum de dar a mão..." Nenem sabe! " eram suas palavras favoritas na hora de passear e se tinha que descer ou subir uma escadaria de cem degraus..." Nenem sabe ! nenem sobi..."e você se compenetrava toda na execução dessas coisas...sua avó... que saudade que deu dela agora... ela lhe dava banho ti enxugava, mais na hora de pentear seu cabelo..." Nenem Yumi sabi vovó Lia ..." e minha mãe ficava parada ti olhando com cara de vó babona e sempre brincando com você dizia..." O minina mitida viu !!! " você sem entender morria de rir.
E essa sua independência vem desde sempre eu me lembro que quando as enfermeiras lhe colocaram na incubadora lhe colocando o tubo de oxigénio em questão de minutos você arrancou aquilo e começou a respirar por si só todo mundo ficou admirado olhando e eu tentando fotografar...( CONTINUA )

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESTRONDOS

Passos pesados de um caminhar e subir por subir buscando dormir porque todos assim o fazem, se é assim se somente assim o silencio se deixa calar ao meu lado, dando me o descanso necessário o descanso em nome e amor a Deus o senhor, permita que deste mundo eu me ausenti pelo tempo necessario...
Me deixa sonhar que em minha calva adubaram os vasos capilares e que deles agora brotam de toda oleosa superficie, fios coloridos de plumas de aves já extintas, me deixa voar viajar que agora neste momento que aqui escrevo eu escuto e converso com toda fauna que abunda em meu carpete onde descanso havaianas remendadas com grampo, manchadas pelas fezes de " Christian" , nosso cão fila que a noite, só reconhece as pessoas e o mundo pelo cheiro.
Olha escuta o silencio  que boceja nas dobradiças dos quartos, sem gravata e pincel, ele não diz nada, nunca se ouviu de sua parte a pronuncia de uma palavra, calado beija sua nuca, você sorri interpreta , fala que sim esquecendo de mãos dadas a razão se atiram em abismo insondável de um mudismo inquebrantavel, fortalecido a duras penas com o passar dos dias de muita ausência...
Repara, o silencio  esta no banheiro e pelo o que lhe conheço vai entrar com um livro em uma das mãos...passou o trinco, abaixou a cueca, fez o que todos fazemos interrompendo a leitura na pagina duzentos e dezessete...lavou intrigado as mãos pois  ao se olhar no espelho não soube dizer a si mesmo quem era aquele a lhe encarar, assustado buscou falar alguma coisa mais por mais que movesse os lábios num ensaio de articulação nada saia, nada alem do silencio quebrado escandalosamente pela descarga, agora ele sobe devagar a escada, aposto que pensando no quão estranho  ele é pra si mesmo em todo tempo de não presença por onde andei meu Deus?!...desde quando?! e por que?!...
Entrou em seu quarto trancando a porta repetiu ansioso por respostas a ladainha, apagou sua luz e por mais uma vez dormiu.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SINFONICA DOS TRAPOS

Nos fundos do lar nos varais estendidos em uma sequência de ações compulsivas, estendia, retorcia, lavava e novamente estendia em silencio de terra seca de céu sem nuvens as camisas encardidas de cores desbotadas, meias de elástico frouxo, cuecas furadas me acompanhão guardando o desejo voltado sempre a esquerda de quem vinha, poderia ao subir seus lances de escadaria intransferivel si ver sobrepujando a si mesmo no mais lindo delírio alimentado pelas dores de alma velha que se sustenta de pé arrastando sempre pesada e perecível matéria.
Nos varais estendidos, estendendo camisas ao lado de calças e abaixo bermudas, compondo em vestes da rotina notas musicais da canção que encenávamos, o casal perfeito o que sempre tudo vai bem, se nem os refretores mais potentes nos alcançava o olhar, juntos sim, unidos nunca estivemos, no que foi nosso conviver um monologo entre surdos, atentados da rotina, auto- sabotagem,  existiu sim, uma sempre expectativa que um dia fosse, falasse,sentisse, abraço seguido de beijo e me cuida?!...Não nos cuidamos, fomos nos deixando acreditar que seis messes eram como se já juntos a mais de seis anos, relação de cenário, flores de plástico, dançamos juntinhos tantos sábados a noite na cozinha eu lavando os pratos, você estourando pipocas, sorrindo um pro outro...era tudo combinado, ensaiado, dedicamos toda a nossa energia em terra estéril,apenas queríamos que fosse que acreditassem...
Que não eram trapos oque estendíamos deixando a vista de todos, poesia no lugar de magoas de um..." Esta tudo acabado do nada que entre nos nunca chegou a existir ".

sábado, 23 de abril de 2011

HILDA MARQUES

Minha avó desencarnou em uma quinta feira 15/07 de 2010 ela sofria de Alzaimer em nível bem avançado, seu coração também não estava nada bem, se recusava sempre a comer... ela se foi provavelmente ainda dormindo , nos disse minha tia Neuza que cuidou dela por anos...Lembranças  ela já não tinha mais , não sabia quem era quem... eu deixo aqui no aterro minha homenagem cheia de saudade  das lembranças que ainda tenho dos dias e messes passados ao seu lado ...
 A casa era uma casa dessas de paredes grossas pintadas em um tom claro de azul, com duas janelas que nos permitia a qualquer hora ver quem subia para a rua do centro ou de lá voltava, como e com quem...quartos de um lado e de outro como vasos sanguíneos e contíguos ao corredor veia principal da casa, ponto de encontro de todas as gerações.
La fora no quintal o forno de barro lançava ao ar instigando a todos  o cheiro da broa , do biscoito trançado recheado de queijo, que veio  do leite das três vacas cultivadas quase que exclusivamente para estas finalidades gastronómicas, quitutes feitos por uma senhora atenciosa e simples com o dom de transformar em netos todos que a conheciam...
Ja que a casa era uma casa dessas onde todos se entregam a gula mas sem culpa, o que se ganhava em excesso ia se perdendo na lida de todo dia que começava cedo mantendo a mesa sempre farta e colorida e se comia de tudo horas antes e depois do almoço...
As tardes tinham o gosto da cana caiana, água do rio que corre lá longe logo alí depois de algumas esquinas ,quinas, cheiro de mato, gabiroba, manga de veis, doce de leite com queijo, coceira de carrapato, batida caseira feita do "Ki-Suco" , jogo de truco onde todo mundo grita seis e é ladrão, bandido, pato , pai , filho , tio , primos até então desconhecidos todos debaixo dos galhos de um velho abacateiro manteiga...
E a tarde também sabe-se lá o porque do horário escolhido por todos pra se falar mal mais sem maldade do  cumpadi  ausente , das filhas da cumadre mexeriqueira em meio a gostosas gargalhadas com os causos do passado , a prosa vai conduzindo a passos desprovidos de qualquer motivo de pressa... até qui lá vem , lá vem , elas as murisocas, pernilongos determinados a sugar o sangue de todos e acabando assim com o papo fiado pondo em reticesencias toda especie de assunto , vem elas murisocas anunciar a noite que na roça e sempre mais plena , as estrelas são em dobro , a lua e mais cheia e crescente , os grilos cantam sem receios mórbidos , o som da viola  chega a nos urbanos mais sincero , toca lá onde tem que tocar na gente, quem nunca se viu envolvido por simples acordes, canções antigas...
Noite na roça mineira e sempre assim...animada, calma , tudo e todos são de uma simplicidade que por aqui na cidade e quase que vendida...até que um primeiro bocejo surge sabe-se lá da onde que puxa outro...e outro contagiando a todos que vão se retirando..." Bença vó ?! , Deus ti abençoe!! Bença vô !? Dorme cum Deus! ce cumeu ?!...cumi !! Boa noite !! ba notchi !!...".
E a casa mineira de paredes grossas pintadas em um tom de azul claro, com suas duas janelas de olhos agora cerrados dorme mais um dia...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

RUA DOS IPES, CAMINHO DOS AUSENTES

Este aterro, esta caçamba cachola sempre tão a transbordar de "coisas" carrega em si entulhos de lembranças antigas que se reciclam por si só,vindo a tona ou não independendentimente a minha  vontade...

Talvez se abrir agora o dicionário esteja lá escrito dentro das definições de " envelhecer" o passar por uma rua escolhida assim ao acaso..." Não, hoje eu vou quebrar a rotina, vou por aqui ". E ao dar os dois primeiros passos por ela, pronto!...toda uma carga emocional penetra-lhe as solas do calçado e este conforto criado e aperfeiçoado a cada estação o que por consequencia afasta-nos também o dialogo primitivo entre terra e epiderme, mas vá lá ,não venho aqui tratar destes rompimentos entre nós e o planeta, não hoje, por agora me esforço em transcrever somente estas sensações...
Aquela rua, ai aquele trecho comprido e estreito como as artérias que nos conduzem a vida, estava mudado, ele é e não era mais o mesmo,nem eu que distante  cruzava por obrigações que vão surgindo e tomando forma e espaço condusindo-nos por outras ruas destinos, avenidas, mudamos os dois, e eu ali caminhava devagar detendo os olhos no que já não existia fisicamente como o armarinho da dona Cleide, parada certa na saída da escola, cem metros a frente já não morava mais na casa que ainda era azul aquela menina que habitou os sonhos de todo uma sala de aula, como era mesmo o seu nome??...se foram casas, pessoas queridas, ele esse operário incansavel da vida a quem chamamos por  TEMPO, levanos tudo operando os seus imprevisiveis designos , transformando a tudo e a todos, eu cruzava aquela rua ou melhor, meu corpo orgânico cumpria as ordens de nunca deixar que depois de um passo falte outro e outro...eu, eu mesmo não me encontrava ali, mas no mínimo a sete anos atrás por dias mais espontâneos e ate mesmo alegres onde as preocupações eram outras...não sei se estou usando a palavra certa " Pré-ocupação " talvez seja como se diz : " Pesado" demais...nos vivíamos um dia após o outro e fazíamos o que nos acostumaram aos berros a fazer..." Warlen !! já são sete horas, levanta!!!...." Na verdade minha mãe sempre adiantava em uma hora o compromisso que nos cabia cumprir, cuidados de mãe que hoje entendo muito bem , mas que me fizeram saltar da cama tantas vezes e banho até frio tomei para logo em seguida o locutor da radio anunciar : " As lojas Lua de Mel informam a hora certa na capital mineira, seis horas!!...Seis horas!! Oh ! mãe!!...".
Mais depois de uma rua vem sempre outra seja dobrando-se a esquerda ou a direita, as vezes avenidas, vias expressas, viadutos, passarelas...e  sem perceber já estava a mais ou menos dez minutos distante da rua que me fez escrever este texto, voltava a mim, a carcaça orgânica aos poucos, já bem próximo de casa...
_ Tudo bem Warlen ?!...Senti em sua pergunta uma preocupação sincera o que por sua vez por contagio me preocupou...
_Tudo bem sim !!...
_Eu passei por você outro dia cara ti cumprimentei mas você estava com um olhar tão distante,uma cara engraçada, parecia que ce tava rindo sei lá !...
_Ah!! foi a uns três dias né?! lá na rua dos Ipés?!... tem dia que eu to meio voado mesmo....".

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PÃO E CIRCO

Pão e circo, dos tempos de Roma antiga foi do que se utilizou a burguesia para manter sobre o controle da alienação a plebe a massa que por motivos justos se indignava, se revoltava, assim como nós... como nós ??!
E  contra o que mesmo?! afinal e história antiga...contra atitudes tão antigas e ainda atuais como o propio imperialismo, contra a exploração do homem pelo homem.
História antiga esta que se repete não em históricos anfiteatros romanos, mas no chão de fabricas onde trabalhadores são condicionados a cada manhã, onde quanto mais se valoriza as coisas o que produz, menos valor tem quem as produziu..."Mais e os benefícios!?" você me pergunta e o salário??...eu  respondo, o salário é uma mascara,fantasia a esconder a verdade, a de que eu e você somos explorados.
Temos as nossas forças e criatividades sugadas, você produzindo os parafusos de carros que nunca terá, eu e tantos outros produzindo espetáculos teatrais em campanhas de popularização do que ?! reforçando preconceitos?! o meu teatro serve realmente a quem?! a qual classe ele de fato favorece..." Mas eu não tomo partido de nada!!...".Não " tomando" partido meu amigo(a) qual dos lados esta se fortalecendo??.. 
Existe aqui em Belo Horizonte uma tal classe artística?!...Não,as passeatas as ações em coletivo vam até a esquina onde  um "roncar" das entranhas um medo ancestral da fome dispersa iniciativas levando cada um a pensar a se debrusar sobre o seu projeto "E que se dane o grupinho lá do acaba mundo!!..."e eles os que empunham as canetas do sim e do não, aprovam com um sorrir todo benevolente seu projeto sendo o mesmo que dizer : " Cale a sua boca e mantenha o circo , artista !! " Artistas da fome, e o pão  e o circo, feudalismo, exploração leis de incentivo , pão e circo, história antiga e tão presente.

domingo, 27 de março de 2011

VERBO COBIÇAR

Mais olha lá que curioso que harmonia há em seus gestos, a mesma expressão que antecede as mesmas palavras de ontem que geram no outro a reação do abrir dos lábios, revelando os mesmos dentes tortos, cariados, os que se foram...
E vejam só...o mesmo silêncio.
Quem são estes meu Deus, que pra cá se conduzem tão cedo, quem são estes que vivem a resmungar que eu os pago mal, e sei que estão certos...mais o conforto que eles me oferecem...mais são meus homens?! são meus...minhas maquinas?!...

Andando em todos os sentidos, demarcados, permitidos, vejo daqui que alguém lá em cima me observa que se dane, prossigo,autorizado verbalmente por escrito, sem aviso prévio, prossigo...
Ou parado a repetir movimentos, expressões das engrenagens da cordialidade praticadas com o chegar de cada dia, as palavras vão se tornando gastas, tudo a volta se automatiza..." Bom dia !, Boa tarde ! , até amanhã ! " parecem palavras gravadas,alienadas...
Deve ser o medo, o medo da fome a fome é um grande negocio, grande pra poucos sentida e temida por  muitos...
Eu ultrapassado pelas teorias pós modernistas onde o passado não importa..." Olhe pro agora veja os benefícios de hoje por que ontem vocês nem sonhavam com um plano medico,olhe lá fora o tamanho da fila, veja...estão todos querendo o que você conquistou, eles querem o seu plano medico, o seu auxilio farmácia o seu salário ali certinho em sua conta todo dia cinco...eles querem...querem...você vai deixar ??? " .
 Eu prossigo, eu ultrapassado por braços mecânicos, quantos estão neste momento sendo mutilados em completo silêncio?! pelos dentes frios de uma prensa, pelos dentes frios e enferrujados da COBIÇA ??!....

domingo, 20 de março de 2011

SONHEI QUE SONHEI QUE GRITAVA

As quatro em ponto ele tocava em toda sua estridência em meu quarto e em outros milhões de quartos em sonora morbida concidencia
As quatro e quinze uma água mais morna que quente ajudava a lavar qualquer resquício de maus sonhos que às quatro e dez se encontravam ainda bem vivos.
Quatro e vinte e cinco com a cabeça trepidando recostada ao vidro do ónibus, eu sonhava que sonhava e me esforçando por lembrar o que sonhando eu sonhava, e qual das contas ainda estava atrazada ..." Ei ! ou acorda ! acorda !..já chego !!...O que ?! chego aonde?!..." Assim me despertavam e eu respondia...
Adiantamento!? Não , pagamento... Era um dia de pagamento que eu receberia por cumprir por todo um mês minhas obrigações, receberia por produzir, uma produção que já pagava a todos em apenas uma hora de trabalho, e o resto?!...o resto o chamado "LUCRO " era pra enriquecer apenas um...mas enfim com este mínimo pagava algumas dividas e com o troco que sobrava era quase imposivel não se criar outros carnes de se perder de vista...
Trocava de roupa às seis e três da manhã, era o primeiro da fila, passava o cartão confirmando meus dígitos, apagando a mim mesmo, "Eu não terei sonhado com esta cena, ela parecia que se repetia..."dandovida à minha maquina desligava-me de qualquer pensamento que não fosse o de : " Cumprir as Metas !! Atenção ! Vista a camisa ! vista!!!...
Eu e tantos outros padronizados em azul desbotado, seguindo as normas da empresa que proíbe qualquer tipo de questionamento, se encontrava por escrito em pequenos cartazes espalhados onde parava-mos para beber água, comer e evacuar, pontos estratégicos, me sentia uma vaca, conduzida daqui pra li, não poderíamos alegar desconhecimento, qualquer tipo de insatisfação seria justa causa na " alta" injustiçado por pensar nem a direita nem esquerda mas um pouco a frente...
Eu apenas sonhei que sonhando eu me revoltava acordando assustado, com a sirene que tocava alto anunciando a todos...era hora de voltar ao trabalho,os ponteiros marcavam  uma da tarde...

sábado, 12 de março de 2011

UM HOMEM RELIGIOSO

 A religião é uma muleta que ainda precisamos...mas quantos conseguem viver sempre suas crenças?! quantos lideres religiosos não caem na " tentação " dos interesses propios ?! O quanto estamos dispostos a abrir mão de certas " vantagens" ?! prazeres de uma carne tentadora cumprindo as ordens de uma mente ainda a fraquejar hora ou outra..." Um Homem Religioso " bem poderia ser : Eu Religioso, Vc Religioso...é um texto de ontem, de hoje e será de amanhã por um bom tempo...ele é também o ultimo desta serie intitulada: " TEXTOS DE QUASE AMOR ", paro por aqui , e volto acredito eu, a escrever em um próximo " descarregamento de minha caçamba cachola algumas " comédias " sobre os dias de trabalho braçal , meus dias de "Auxiliar de Produção " textinhos leves para se passar sem franzir de testa a cada paragrafo, comedinhas para toda a familia...um cheiro agradável e popular vai pairar em "nosso aterro " virtual, aguardem...mais por agora deixo-os com a religiosidade que foi já foi minha...
                               UM HOMEM RELIGIOSO

"  Um copo com água sobre a televisão que ligada iluminava toda a cena, eu ajoelhado no centro da sala, numa sexta-feira a noite, entregue a ambição de um senhor de terno, completamente nu.
    Depois desta noite vieram os livros de auto-ajuda, faziam lá seu efeito por uma semana, duas no máximo, velas de todas as cores e significados, simpatias alquimias, amuletos, um banda, filosofias, teorias, palestras no centro espirita assistia de segunda a segunda mais fiel que minha mãe as novelas das oito, eu estava lá sentado na primeira fila, ali pertinho do médium me sentia mais envolvido a aquilo tudo, um olho no palestranti outro na cabine de passes que recebia regularmente...
   Mais era tudo, tudo em vão, já que até água fluidificada me servia nas manhãs de ressaca...incorformado com a " subjectividade" do plano espiritual me vi de repente de braços erguidos em cultos evangélicos, onde antes mesmo do pastor impor as mãos sobre mim eu já estava atirado ao chão contorcendo o corpo mais que profissional de circo e chorando mais que recem nascido esbofeteado em sua nádega direita, gritando palavrões balbuciando qualquer coisa em língua estranha, meia igreja sobre mim gritando ainda mais alto que em nome de Jesus eu estava amarrado, repreendido e os demónios em mim em fila indiana, um após outro deveriam sair, mas só depois de exausto me acalmava para alegria do pastor e irmãos, somente depois de meu " desabafo"...nunca houve demónio algum, era sempre eu...mas o pastor erguia-me do chão vitorioso e feliz, seu emprego estava garantido...
    Só que mais uma vez era tudo em vão se mesmo de terno e bíblia em punho eu me fazia o salvador de desejos de jovens muito crentes em mim, levando-as para casa com o pretexto de juntos estudarmos a palavra que levava sempre a ação de um sexo desvairado, acordei junto a praticamente todas as irmãs da igreja que usava e abusava conforme os ditames da minha palavra sempre rija e exaltada...
  E passado este momento como passaram outros, vieram os dias de missa ao domingo onde madrugava na porta da igreja de são Judas Tadeu, engolindo ostias me ajoelhava quando todas se ajoelhavam, erguia as mãos de olhos cerrados, a abraçando os do meu lado, cantava, e como cantava com toda vontade oque não sentia e por fim me atirava ao banco do confessionário e por horas declamava os pecados a um também pecador que sempre me recomendava quinze ave Marias seguidas de quinze pai nosso que repetia e repetia, repetia, repetindo duas horas depois os mesmos erros...
   Fiz uso de tudo e o que mais me oferecessem, verdades, mentiras, a nada questionava sendo minha única exigência a de que me iludissem em minha falta de coragem de renunciar ao que nunca tive... Até que certa manhã, abordado por uma senhora enquanto cruzava cidade antes mesmo que ela falasse o que queria, talvez só desejasse uma informação era o mais certo, mais eu no estado em que estava...
    Eu gritei como nunca, explodi!! sem consegui me conter aos plantos no meio da rua em pleno centro da cidade, Afonso Pena com Amazonas eu urrava e chorava..." Sim !! sim!! eu ouso vozes e vejo vultos enormes de bons momentos que por orgulho e tanta bobagem, por me render a mim mesmo eu renuncio ao nada que tenho...ao nada!! nada!! nada!!!...".

sexta-feira, 4 de março de 2011

É, PORQUE SEMPRE FOI POR MINHA CONTA - SEJA BEM VINDO A PRIMEIRA E ULTIMA FESTA

Ele não precisa ser e quase sempre não o é por alguém,é aquela falta, um desgostar de tudo e de todos, uma anemia espiritual até, como amar alguém quando não si tem o amor propio????!...

O sol apesar de não vê-lo estava lá, alguns nasceram outros tantos teram partido das mais variadas formas, depois de uma hora será uma e um, e as seis os coletivos estaram lotados eu serei assaltado antes de cruzar a roleta e o odor de todo precário espaço retangular será di arde di ruim, indesifravel, mas chegando em casa...
chegando em casa, tomei um banho, comi algo e enquanto engolia o que não sentia liguei a TV...tudo muito comum, tudo acontecia igualzinho a ontem, exceto em seus detalhes, e esse caminho já conhecido em geral trilhado até as cegas maquinalmente, sequência de atos e usos o mini dicionário Aurélio que agora empunho define, chamamos de "rotina" você que agora me lê tem a sua...agora a minha eu...eu a matei!! a matei na alegria foi isso o que fiz quando depois de surpreendido por um choro que hora era choro ora eram risos, gargalhadas, procurei no radio uma musiquinha boba que fala-se di amor...e com o volume no máximo sai a rua ainda meio rindo meio chorando, convidei os vizinhos mais próximos os reclusos que eu nunca nem via,os moradores de rua, cachaceiros assumidos, travestis da esquina,as meninas mal faladas..." Venham !! venham! vamos chegar lá em casa, to preparando um churrasco vai ter carne di primeira, asinha, cerveja gelada e só chegar que é tudo por minha conta!!...".E o que pensava e não dizia a eles, era que trouxessem consigo além de um estômago bem disposto era somenti uma dose, três dedos de alegria pois a minha " meus amigos" si alternando assim em euforias tão distintas...acho que si perdeu de mim ou em si mesma por livre e espontânea vontade, limitada ao tempo do CD que escuta...

Poucas horas depois o terreiro estava apinhado, a musica cumia alto e solta por todos os gostos, só que mais alto qui ela falava o mundarel de gente...genti que conhecia desde a infância amigos, amigos de amigos " muito prazer !! "amigos de conhecidos..." Vamos chegando sem receios hein?! tu tá em casa, mete a mão na geladeira que é por minha conta!! oh! oh! a asinha tá no ponto...".

 Até que lá pelas tantas da madrugada já pertinho da hora di rever o sol, uma semana depois enfurnado que estive no " micro ondas " de zinco, num rompanti di doido eu subi na cadeira..." Só um minuto por favor !? ai minha genti !!? abaixa o som ai ou?!...valeu, olha só, eu quero agradecer a todos vocês que aqui estão, todos!! todos ! mesmo, tem genti aqui que eu nunca vi na vida,Todos riram...mas que aqui estão e são todas ótimas, universos interesanticimos, trouxeram cada um a sua dose de energia, alegria!!...Todos vibraram e aplaudiram mas eu só começava...pessoas maravilhosas que fizeram este "encontro" ser do caralho!!! foda mesmo!! um blinde a isso genti!! a este diaaaaa!!! que como este ele seja o primeiro e o ultimo dos que me restam!!...Ninguém estava entendendo muita coisa, acredito que nada, mas me sorriam e mantinham erguidos os copos de cerveja a altura da cabeça, na expectativa de mais um blinde por qualquer coisa, coisa importanti, tudo era importante naquele dia...

Não! não! o amigo eu não acabei não segura o som ai só mais um pouco...genti ! amigos, amigas!!? eu a algum tempo...eu busco algo sabe?! eu a tanto tempo sinto uma necessidade de sei lá o que...não consigo a isso fixar um nome pois acredito que poderia ter tantos nomes...fome!, angustia,anemia, amor...Alguns riam...sim até amor, um amor por todos, um amor por  este mundo que pode ser tão duro quando dele nos " desconectamos" tipo aquela ideia do filme lá o " Avatar" todo mundo aqui viu né?!...este " amor" vamos chamar de amor que é uma palavra tão bunita não é mesmo?! um blinde a tudo que é vivo!!...a essa vontade enorme que eu to sentindo de a partir de amanhã fazer um final diferenti é como si um bombardeio me aniquilasse por dentro a cada hora que me nego a ao menos tentar...tentar esse novo, essa energia cheia de vida!! vida!! meus amigos, tudo até ontem foi um disfruti disso e daquela, um tolerar, um aquentar di falsa bravura,apego, encenação...foi tudo um quase amor !!..." Ahe!! viva! du caralho!! é isso mesmo!!..." Gritaram alguns, e alguns apenas calados me corriam os olhos me liam como a um texto um tanto quanto confuso talvez, com certos erros  ortográficos...mas percebiam minha sinceridade no que " liam"e mi entenderam, não entenderam ?...


Quanto aos outros, foram aos poucos voltando para o que sei lá os entretiam na " minha" primeira e ultima festa, que varou o dia...


sábado, 26 de fevereiro de 2011

PASTO, COCHEIRA E COITO

Com um certo atraso...retorno a lida desta serie intitulada " Textos do quase amor...". Hoje lanço meu foco sobre uma certa rotina que si escondi se maqueia toda pra passar despercebida aos olhos de seus..." hospedeiros"...sem mais delongas...

" Seus olhos regressavam do sustento diário e permanecemos lado a lado por toda uma tarde.
Passeando de mãos dadas pelos corredores de grande templo do consumo, ela me relatava todo o seu dia e os que o antecederam em detalhes que de nada os enriqueciam,indesejados, chegavam aos meus ouvidos tão...chatos,repetitivos,incolores...olhei para ela e dei lhe um sorriso daqueles em que si oculta os dentes,acompanhado de um expressivo " hum!! ".
La acho que pelos relato de sua quinta-feira apenas meu corpo há  acompanhava, guiado por seus vagarosos passos rente a vitrines arapucas, eu mesmo estava longe,tão longe que  meus pensamentos iam da china ao Chile de lá pra cá feito criança solta dia de domingo na praça...  eu me permitia me ver em realidades tão diferentes desta...
Enquanto falava nos sentamos a mesa, mais por força do habito adiquerido que di fome, comemos batata, bebemos coca-cola, e todos a volta comiam e bebiam a mesma " ração " em suas cocheiras de dois lugares, todos bem apertadinhos, enquanto ela  falava    e refalava, esmiuçando cada vez mais seu cotidiano eu a olhava mas não a via, sentados comendo a suas costas e comendo vorasmente não eram mais pessoas que eu via ,não eram mais famílias inteiras, jovens casais não eu olhava e via vacas pastando em plena praça de alimentação... bois de chifres grandes e tortos, vacas di tetas inchadas com seus bezerros curiosos indo daqui pra li a mugirem todos!! os seguranças eram touros falando ao radio e as... " Ei ! ei amor!? amor cê tá bem?! amor!!..." Ela coitada me sacudia o ombro..." Não, o que?! to,to bem sim por que amor?!..." Vendo realmente que eu estava bem ela deu um gole no refrigerante, uma olhada rápida para os lados e em uma tomada di fôlego retomou ainda mais empolgada aos seus relatos de intigras e fofocas de seu local de trabalho onde pelo qui entendi dispensaram uma mocinha depois que descobriram que ela estava desviando dinheiro do caixa...ou tinha um caso com com a gerente e pegaram elas...realmente não entendi.
Cinema importado , cerveja estupidamenti comum no bar, alguns beijos e..." Vamos?! que eu quero ser sua, to morrendo de saudade já...".
Motel, quarto,suite,banheira com hidromassagem,lençol quase branco mais alguns beijos enquanto nos despimos e sexo,sexo,sexo,sexo!!!....
    Sexo! sexo! sexo! sexo!!....
    Sexo! sexo! sexo! hum!! aiiii, assim! não para!! tá foda! tá foda!! hum!!..aaaaah!!!!!!
    EU TI AMO!...EU TAMBÉM !....E DORMIMOS.
    

                                                                                           

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

UM SOFÁ, OLHOS FIRMES E LÁBIOS DE MAR

  E DEPOIS DE TANTO CHAFURDAR POR ESTE NOSSO ATERRO RETORNO AO TEMA INICIAL DESTE BLOG O " AMOR" SIM O AMOR QUE AFINAL ESTÁ EM TUDO E EM TODAS AS RELAÇÕES, TODOS O VIVEM E TODOS O QUEREM VIVER, ATÉ ESTE QUE AQUI ESCREVI QUASE QUE TODAS AS SEXTAS-FEIRAS, AS VEZES ANTES OU DEPOIS...E COM ESTE TEXTO DIGAMOS SOBRE A TIMIDEZ INAUGURO UMA SERIE SOBRE ESTE SENTIMENTO TÃO COMUM E AO MESMO TEMPO ALMEJADO,SOBRE UM QUERER,QUE AS VEZES NEM SABEMOS O NOME,UM ALMEJO DE ALGO... POIS TODOS, BRUTOS, DELICADOS, SINCEROS E MENTIROSOS, TODOS O QUEREM, NEM TODOS O TERAM , NÃO DO GEITO QUE ALMEJAM....TA AI TEXTOS DE " QUASE" AMOR...

E depois de messes de uma obstinada observância, de me procurar com os olhos aflitos e expressar por estes todo um alivio ao me ver.
De nos encontrarmos aqui e ali, acasos que se fizeram formais de tão corriqueiros,cumprimentos rápidos,olhar fugidio,esquivo,tímidos monossilábicos,ele depois de messes caminhou até mim.
Veio em passadas lentas,guiadas por um olhar firme que sustentava toda sua insegurança,pareciam ter tomado longo fôlego de coragem,aqueles olhos que sobrepujavam toda falta de jeito,timidez.
Um sofá de dois lugares nos separavam, trinta,vinte passos que se triplicavam a cada um dado.
Mas ele enfim chegou, me agarrou o braço puxando meu corpo que tremulo não mofereceu resistência,colou-o ao seu, sua boca a minha e a reação mais brusca que tive foi a de fechar os olhos e seguir o movimento ondinico de seus lábios, um mar em fim de tarde, calmo indo e vindo, esqueci-me de todos a volta, murmúrios,risos....
E a pressão sobre meus braços foi diminuindo pouco a pouco, a onda vinha e ia foi e não voltou, me largou, abri os olhos, as pernas tremiam, algo me obstruir a voz que não via por onde sair, o raciocínio as presas se reorganizava, e ele parado a minha frente, parecia em seu ato ter gasto todas as energias, estava pálido.
Seu olhar já não era firme, parecia esperar resignado, esperava quem sabe de minha parte como de alguns olhos em expectativa uma reação violenta como xingar, gritar, um tapa e todos até aplaudiriam em êxtase mais nunca...." Como você demorou?!..."
Quando dei por mim já havia dito, ele me sorriu.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BH PLAY MOBIL SUPER CULT - TEM UM QUI É A SUA CARA

BH PLAY-MOBIL SUPER CULT- TEM UM QUE É A SUA CARA...
 INTELIGENTES DE UM SORRISO IRÓNICO, SARCÁSTICOS DEBOCHADOS,DECLAMAM ENTRE SI TODA EXCENTRICIDADE UMA VIOLÊNCIA INTELECTUAL POR MOTIVO ALGUM, VAIDADE DE UM CONHECIMENTO IMPOPULAR ADQUIRIDO AO PREÇO DO  SUOR DE PAI MISERÁVEL A ACORDAR CEDO, ISOLADOS , CHAFURDADOS EM COISAS SE PERDERAM EM TEORIAS DO PÓS-PÓS AO NADA, MAS PRA ELES TUDO É "BACANA DIMAIS!!! " SIMPLESMENTE BACANA DIMAIS....
               TTRADICIONALMENTE VESTIDOS NA ULTIMA MODA, NA ANSIEDADE DE SEREM DIFERENTES VIVEM E SE VESTEM COMO QUE FEITOS EM SERIE, DESNUTRIDOS...O SABER LHES FAZ TÃO MAL COMO UM COPO DE LEITE VENCIDO.


         MAIS QUER SABER EM BELO HORIZONTE DE CULT E PLAY-MÓBIL TODOS TEMOS UM POUCO...SERÁ?! 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

EFERVESCÊNCIA EM COPO TIPO AMERICANO ROLANDO LADEIRA ABAIXO

Pra muitos estes dias são assim, devem ser assim e se posivel muito mais, será mesmo?! estés dias tão aguardados devem ser aproveitados de tal geito?! cada um faz de seus dias o que que bem quer e lhe da na telha, sim concordo é um direito...não tenho em tais palavras que formam o texto que virá pretenção de critica e sim de "relato" digamos,  uma vez que já fiz destes dias tudo isso e muito mais, hoje tais proveitos não mais me satisfazem só isso, fiquem então com minhas " lembranças" de quando os carnavais eram outros....

"Me sinto mal ou não?!... diante tamanha efervescência eu levo até os lábios ressecados toda uma espuma artificialmente branca a borbulhar em copo tipo americano , passado alguns minutos lá vai eu de novo, de sorriso torto, olhar de vivo-morto...já é normal me sentir assim em um interminável carnavel daqui pra lí a embriagar corpo, espírito...mente cala essa boca incansável agora !!... vira esse copo e se deixe levar por aclives e declives, sinta a melodia, escuta essa letra que parece tanto com a do Carnaval passado, retrasado, reetrasado... " Eh ! ré,ire! baracunde ! dumba ! bunda ! ire ! pressão! pressão ! pressão!!..."
Me sinto mal ou não?! um tal mal que ontem me fazia tão bem, pois pulei e dancei como se brasas fossem as velhas pedras informes e sinuosas feitas de igual material das mulheres que beijei e tranzei sem culpa e medo algum em plena rua, eram elas todas filhas tradicionais e recatadas da terra e queriam em angustia ser de fora, e em nome dessa vontade,ilusão se permitiam a tudo e a todos, já as de fora ah! as de fora mantinham em seus lábios um sorriso estudado nas escolas mais caras, formadas, doutorandas em malícia, exibiam o que tinham de melhor no momento, suas formas e se contorciam e retorciam, quebrando e requebrando até o chão! chão! chão! chão!! chãochãochão!!!...
Me sim mal, sim me sinto e como é difícil não me sentir bem..."assim" embriagado em uma volúpia que se sustenta por mais alem que quatro dias de portas e janelas escancaradas a quem quiser entrar, carnados e desencarnados são todos muito bem recebidos, quantos a grande custo não se reprimiram até Dezembro ?! e... " Sai do chão! chão! chão! eu vou ti dar pressão! pressão! pressão! pressão!! são!são!são!...EI ! VOCÊ ME ESCUTA ?! VOCÊ ME OUVE ?! HEIN ?! NÃO ENTENDI !! EU FALEI QUE É UMA PRESSÃO DANADA NÃO ME SENTIR BEM-MAL ASSIM NESSE..." PRESSÃO! TOMA!! TOMA!! TOTTOMA!!!!...."

domingo, 2 de janeiro de 2011

EU FUI TODO MAR

No primeiro dia foram os pés, sim foram eles que levaram a todo o resto as sensações do primeiro contato...
Guando todo aquele mundo em forma liquida do que chamamos água, não lavava e levava apenas os pequenos, pequeninos, pequenicicicimos grãos do que combinamos chamar de areia em meio conchas, pedrinhas quase diamantes, bezouros virados a gritar por socorro...
Todo esse ser chamado " MAR " obra de por certo um Deus que ama incondicionalmente e existe independente nossa vontade, essa água salgada toda me levava com sigo, e se a carcaça de muscúlos e ossos se firmava como podia o mesmo trabalho em desespero não se dava de maneira alguma meu espírito que sorrindo embora cansado, acenava ao corpo e se deixava levar, levava me lavando por dentro, lá dentro, bem lá dentro mesmo sabe ?! com toda areia e sal, todo medo de trezentos e tantos dias que ainda viriam, trazendo com eles um pouco  de tudo em doses váriaveis de amor e dor, sentimentos tão distintos, próximos, e por fim inevitáveis ao nosso amadurecimento...então me leva, leva mar, lava todo eu, todo eu todinho de dentro pra fora aqui no litoral e nas montanhas pra sempre...
E no segundo dia,com mais coragem eu fechei os olhos...e flutuei, eu era aquela espuma branca que se misturava as ondas, meu corpo era todo aquele corpo em sons e imensidão em verde meio azulado eu não mais me ouvia nem quem falou depois de mim, pois acredito que os grãos de areia  também não escutam, apenas sentem como eu senti o mar.