Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

terça-feira, 22 de novembro de 2011

AINDA SOMOS O QUE NÃO DEVEMOS SER, SENDO

" Ainda somos os mesmos e vivemos como..."  Ainda somos...sim somos, se direcionarmos os olhos de dentro para dilatados além de modelos do que ainda é um pedaço de pano tingido e costurado...e que alem da coloração epidérmica da artéria com tendência a marca passo de um geito até parecido de caminhar um olhar as linhas do rosto, muito parecido " De lembrar muito " se lembrarmos tudo o que já fizemos antes de hoje sermos os que são filhos, amigos a mais velha com irmão adolescente o único filho homem com três irmãs, três cunhados e seis sobrinhos...
Nos ainda somos muito parecidos com os nossos pais mesmo vivendo em outro espaço tempo, onde os castelos são cercados com cerca de se tirar a vida alheia desorientada, pré-moldada em sete, dezessete, trinta e três ou com todo avanço tecnológico chegamos aparentemente lúcidos a noventa e seis primaveras pra si conhecer melhor enquanto vivemos a conquista de nós mesmos...

Ainda somos oque somos ainda que não vivendo no tempo antigo do que foi pretendido em tempo de um verbo presenti abduzido e clonado por  passado egoísta quem era lucído no conto o " Alienista " ?!...este tempo não é o de antes, assim como a águas das corredeiras onde súbitas correnteiras surgem a nos ameaçar levar lá pro fundo fundo de mais profunda imersão, não somos mais os mesmos os demónios internos também não, somos atores e fora de cena  fomos toda a brutalidade e opressão fardada a nós proteger, a cruz que com antena que hipnotiza a batina suja de sangue e porra...como é fragíl toda pseuda harmonia mantida pelos mandamentos do pai, aquele que prove a casa, você sente o peso?!...isso já dura a séculos onde o homem tem a palavra final...
 Assim foi este tempo, e hoje quem são nossos inimigos??! se os militares vão se tornando fazendeiros investindo em fundos de investimento uma renda fixa se contentaram com a gorda pensão e prestigios de chocolate caseiro, e as batinas foram ultrajadas por ternos Armani de homens que de Bíblia em punho ameação, extorquem fazendo de Deus um Deus melindroso e vingativo o melhor consultor da bolsa de valores de valor que inventamos para o que não tem valor algum...
A onde estão os inimigos que não vejo em meio a tudo que produzimos e o que se é permitido fazer...falar e agir...e não fazemos quase nada!! mais falamos entendidos de tudo, bebemos, fumamos diversos assuntos, postamos ao vivo nossas fotos de viagens com nativos de outros planetas, expomos todo o nosso intelecto com direito a uma pagina no principal jornal a um coquetel com cerveja gelada sobre bandeja de prata em taça de cristal, nos somos as aberrações do subúrbio o experimento posto neste mundo como que em uma ala "especial" deste plano terra , centro de reabilitação mantido por quem?! quem nos mantém aqui?!... ninguém, e você sou eu aqui... somos nos, fomos nos que pedimos pra estar aqui mais uma vez...a porta sempre esteve aberta...para todos nos,nos que ainda somos e "sobrevivemos" onde acreditamos ter vivido ainda somos como os nossos pais....

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FAMINTO

As cores não me bastam, que cores pois e como si preto e branco todas fossem ou si fizeram foscas o que eu quero não cabe em medida de moldura alguma...
Nem mesmo os textos, nem mesmo esses setenta e nove textos sobre tantas coisas remechidas e despejadas neste aterro virtual, pareci que estamos sempre a iniciar a primeira linha de algo de mais um texto cujo seu meio não conhecemos e sobre seu fim paira total escuridão de cegueira quase branca pois as linhas abaixo  não foram preenchidas talvez porque antes de qualquer genero e o pensamento que existe soberano e unico e aquilo que somos se tornando visivel nas ações, no sentido contido das palavras que jogamos no ar, então isso é um pouco do se estar vivo?!...
Um sentir de fome...não essa que pode ser só de bobagens com suco de cajú, não, minha fome e tamanha e frofunda que eu comeria a terra minhas visceras com minhocas iperativas caramujos e tudo eu beberia a todos oceanos cada ser vivo despidos de todas as suas mascaras de gesso eu comeria a mim mesmo sem nenhuma representação sem textos de efeito moralista  em cenas de verdade, eu sendo eu mesmo da hora que acordo a já outro dia quando me deito, eu me devoraria agora mesmo se isso acerenase essa fome que sinto e me come por dentro a cada bom dia e outros dizeres de  dizer por dizer, a cada obrigação muito mal remunerada que  cumpro essa fome essa gula me alimenta ao contrario pois nutre o querer estar vivo e viver!! viver!! tudo e todo o sim  todo o não em alto redondo e bom som, minha fome e de vida  deste e doutros mundos... disso que não sei um " nome"  e me alimenta por dentro bem lá dentro...