Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O HOMEM DAS SEIS

O homem chega todo dia meia hora mais cedo sai de casa as quatro as cinco e meia ta lá dobrando a esquina com seu jornalzinho ensanguentado debaixo do braço.
E também todo dia ele si senta no passeio ao lado da quarita do numero oitenta e seis,seu local de trabalho das seis e vinte da manhã as dezoito e vinte e um da noite de segunda a sexta,sábados,domingos e feriados todo dia fielmente de sete as cinco e...ah!uma e meia duas para todo mundo pro lanche,pão com manteiga,salame,suco em pó a vontade.
O homem com dois pães,quatro quando não leva marmita,alguns copos de suco amarelo a base de 550 gramas de corante 777 miligramas de sódio,tudo bem doce,gelado e forte,como qualquer um, desde que lhe venha a fome,não importando de que nem si real...
Mais neste dia,nem oque fizemos de ontem,(que si foi merda?!...merda si transforma em adubo uma vez que o entra na boca não mi pega mera saliva, e é di cada um,me intereça o quanto de mim da boca sai em verbo de sou no agora)mais neste dia presente para o homem não houve mais o tempo,os pés não exerceram mais a função de esponjas primitivas do mar,invertebrados poríferos de forma variável...