Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FAMINTO

As cores não me bastam, que cores pois e como si preto e branco todas fossem ou si fizeram foscas o que eu quero não cabe em medida de moldura alguma...
Nem mesmo os textos, nem mesmo esses setenta e nove textos sobre tantas coisas remechidas e despejadas neste aterro virtual, pareci que estamos sempre a iniciar a primeira linha de algo de mais um texto cujo seu meio não conhecemos e sobre seu fim paira total escuridão de cegueira quase branca pois as linhas abaixo  não foram preenchidas talvez porque antes de qualquer genero e o pensamento que existe soberano e unico e aquilo que somos se tornando visivel nas ações, no sentido contido das palavras que jogamos no ar, então isso é um pouco do se estar vivo?!...
Um sentir de fome...não essa que pode ser só de bobagens com suco de cajú, não, minha fome e tamanha e frofunda que eu comeria a terra minhas visceras com minhocas iperativas caramujos e tudo eu beberia a todos oceanos cada ser vivo despidos de todas as suas mascaras de gesso eu comeria a mim mesmo sem nenhuma representação sem textos de efeito moralista  em cenas de verdade, eu sendo eu mesmo da hora que acordo a já outro dia quando me deito, eu me devoraria agora mesmo se isso acerenase essa fome que sinto e me come por dentro a cada bom dia e outros dizeres de  dizer por dizer, a cada obrigação muito mal remunerada que  cumpro essa fome essa gula me alimenta ao contrario pois nutre o querer estar vivo e viver!! viver!! tudo e todo o sim  todo o não em alto redondo e bom som, minha fome e de vida  deste e doutros mundos... disso que não sei um " nome"  e me alimenta por dentro bem lá dentro...