Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

domingo, 16 de dezembro de 2012

" ERA O TEMPO DE GIRASSOL SEM BICICLETA "


     Eu não tinha bicicleta...ainda, já que almejava possuir uma,por todos seus conhecidos benefícios hoje tão na moda e hipocritamente defendido a saúde gera o seu lucro...mais,isso não me aflige e não venho aqui tratar disto,não hoje,isso si já não tiver falado ...mas venho por em alfabeto nosso uma sensação um pouco do subjetivo de um brusco constatar...que eu não tinha bicicleta,e meus joelhos  executavam o mesmo som de uma catraca precocemente desgasta pelo descaso de um mau usofluto sádico para comigo,sim era fato que si fez ouvir...
                    Que quando dele me dei conta sem registrar a ação estaquei, exatamente no meio da ladeira sem asfalto eslameada que subia e falei pra mim mesmo..." Então esta magoa nas articulações é a dor do tempo passando por mim...alimentado por escolhas, da ultima a primeira... 
Desde o tempo em que somos crianças e toda a vida e uma brincadeira, tudo e sonhar,comer ser obedienti pra poder só brincar, e si brincando caimos o que é inevitável..." Levanta menino só ralo vai brincar vai!!..." e é tudo tão natural que poderia estar doendo e ardendo mais pouca bola damos pra dor que não sendo sentida nada pode fazer além de morrer em si mesma...mais quase que em um clássico de repente, todo esse brincar e leveza vai ganhando regras e peso a medida que permitimos o amadurecer de velhas inseguranças com fortes tendencias ditatoriais,oprimindo toda espontaniedade o si divertir vai tornando-se cada vez mais custozo e inacesivel,ônus e ónus de anos pressionados a  labutar,constituindo familia um existir passivo como um cidadão de bem...
         " O amor ainda não é o nosso mais lhe prometo dar um lance muito maior no próximo més,por isso amanhã e depois eu também não posso...vou estar trabalhando vou deichar o dinheiro da passagem,o do pro frango e você almoça com sua mãe...
              E como eu falava...e falava alto,gesticulando...se alguém me viu de sua janela dou toda razão si ela gritou pra dentro de casa..." Vem cá Laudirenio!! vem vê que homi doido,esquisito ali no morro..." paguei e muito di louco...
 "  Quando foi que o tempo entre o cair e o reerguer-se passou,impreguinado na memoria,um filme com suas falas todas decoradas,que repasa e demora e demora por que tanto?!... o porque, por mais que negamos sempre dele temos a ciência,sempre....mais esse texto que produz sua ultima reticencia não chega ao seu fim na pretenção de falar disto mas somente o expor de uma poesia que me tocou brusca no morro lá atrás...


             Repara os girassóis que mesmo cabisbaixos não deixam de buscar o sol,mais pra onde si voltão?!... 

                                                                                Warlen Dimas