A rubrica de todos os milhões espalhados em pontos jogados de todo pais e a aquele horário ia no decorrer do amanhecer se tornando o da impaciência,irritação uma febre de dentro ao si perguntarem com o olhar " Cade ele?!..." um interrogar sem pronuncia cheio de apreensão e presa,uma presa a fazer o que?!...
Bem, a resposta a minha resposta eu não posso me permitir em transmiti la em menos de trinta linhas,se a sua presa for outra leitor(a) seria melhor interromper sua leitura logo após os trés pontinhos que chamamos reticentes...
" Cade ele?!...lá vem ele lotado cheirando o seu cheiro que é o cheiro de todos impregnado em tudo,açoalho prateado,parafusos,ruelas,em quem entra com aquele olhar o dos já cansados e que inconcientimente sabem,que iram vender seu tempo de vida por muito pouco um quase nada do todo ainda escuro embarcão todos eles,deichando-se levar por um negreiro-bus a trés e setenta e cinco a passagem...
Lá vai ele que seguindo linhas mal traçadas,região metropolitana sentido centro,e o que ele leva e trás de volta apesar de só a carcaça e gente,mesmo que olhando assim,assim de perto não pareça eu reafirmo e gente porque eu estive ali...depois de milhões das vezes e o lucro que gerei ao girar a roleta não ouve um dia que não tenha me exigido a ação coletiva de todas as forças para ali não ficar...
De ir criando o seu acento favorito o condutor predileto de ir ficando e ficar como ficam os bichos que com fome comem,defecão e chagado o cio gozam e gozam apetecidos pra procriar só pra gozar de novo e virar cada qual pra seu canto e dormir...
E eu vivendo bem mais que os noventa dias do tempo da experiência,era eu como era eu lá no inicio olha...do meio ou sentado lá atrás,buscava enchergar além do que espera toda uma classe,detalhes que ontem eu não,só por ser ontem e não hoje o dia em que sacamos na boca do caixa rápido algumas doses do feitiço e enfeitiçados andávamos por ai com um sorriso sempre nascendo e morrendo na boca,no dia do pagamento....
Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.
Warlen Dimas
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sábado, 21 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
A MEIO DEDO DA TERRA
O indicador direito em riste,ordenado e claro por mais uma vez por mim,adentrou até as duas linhas de seu meio,uma terra úmida se fez sentida por meio desse pouco de pele adentrado em terra cuidada por minhocas epiléticas,o que lá entre elas não era disfunção na ripombeta da parafuzeta dos ligamentos do sistema nervoso não,era a escolha certa de um existir sem si abandonar.
Diferentemente vivemos nos aqui em cima a deichar passar despercebido a imagem por trás do emoldurado em tinta e tecidos, olhos,o som que faz o caule das folhas a anunciar as formigas predispostas que é chegada a hora de colher que a chuva já chegou m cheiro...
Enquanto ainda que nós não sentimos,desejamos e o desejo de hoje amanhã não nos serve mais, porque não temos mais o tempo do deichar madurar, e enquanto for assim nunca ninguém vai ouvir o cântico de gratidão que fazem pela manhã as flores a si entregarem abertas em suas tantas cores e formas intimas não,flores ?! que flores?!...Eu, eu mesmo me atirei a imensuráveis meio dedo da terra,de toda essa terra mal cuidada em regras tortas, terceirizada,onde nos fazemos mão di obra escrava seja na obra trepado em andaimes sujos de massa ora nos palcos do aplauso do pão,do calcanhar rachado da canela russa terra enterrada,concretada em lapide de estradas em preto e branco eu,eu me atiro ainda que manco ainda que eu depois da esquina no meio de um dia desses fraqueje e me perca em dois minutos de um século...
Pra só depois, de um mais tarde imprevisivel o desprendimento se faça sincero,pleno,depois de todas as vidas que tive e o que delas fiz...eu semente a me atirar em cova raza só pra renascer mais depressa,irrompendo em outra terra,pois sim será outra terra passado por nós o tempo necessário,o de agora em terra seca, úmida...
W.Dimas
08/07/2012
Dedicado aos amigos da jornada, da correria pra cima, aos que vivem de nariz ralado,porque o caminho estamos sabendo é estreito...
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