_ E ai careca,ce sumiu porra!!. A anos assumi de vez minha precoce calvice hoje muito bem resolvida...então você que motivos que desconheço chegou até aqui sabe agora que sou calvo, carequinha, carequinha, se me imaginou cabeludo, de topete, ou rasta...precipitou se ,mas se lhe for difícil destruir tal imagem pode me imaginar de peruca.
_ É a correria né?!...respondi, cumprimentando os outros dois.
_ Senta ai velho, então toma uma com a gente?! ou ce tá parado?!...
_Tomo! tomo sim, de vez em guando eu tomo uma sim de leve...Mentira,mentira minha, eu já há coisa de um ano voltará a beber,não como antes, mais...na verdade eu bebia pra afugentar uma depressão que eu me negava há adimitar..." Depressão eu?!! tenho tempo pra isso não..." assim pensava ser muito forte, me dei conta que não somos fracos mais frágeis, a bebida se não toda droga é um acordo de paz em tempo mínimo de trégua, um cessar fogo entre você e você mesmo...
_ E então !? ce tá ralando no mesmo lugar, que que tá arrumando??...
_To, to sim... to lá, tem uns dois...ou trés anos...Realmente, me dei conta que não sabia...
_Caso?!
_Não, ainda não e nem sei se quero sabe...Os outros dois não eram de muita conversa como amigo, ficavam me olhando e bebendo, fui me sentindo como num interrogatório, um constrangimento uma urgência em sair dalí...
_ Ce tá diferente...
_Todos mudamos né?!...olha quanto deu ai...Deixei uma nota sobre a mesa_Eu trabalho amanhã,pego cedo...Menti, saindo do bar e tomando rumo de casa ainda cedo e sóbrio o suficiente eu tinha ancia em terminar,retomar o texto,reescreve lo se fosse preciso. Chegando ao quarto empunhei a caneta armado de coragem encarando as linhas em branco..._Eu não sei como começar a escrever sobre uma pessoa que eu não sei o nome, onde mora,trabalha, não tenho nem mais certeza se o rosto que guardo na memória é dela...vou escrever o que?! como?! se dela eu, eu só quardo as sensações que a cada dia se ralentam, o cheiro que emanava de seu corpo nunca mais o senti, os traços delicados de seus lábios,feitos especulo sem nenhuma presa é tudo que tenho, já passou da hora de admitir que é tudo que guardo dois messes depois...eu não aprendo mesmo,romantismozinho filho da putá, eu sempre soube que jamais a veria de novo...chega essa história já deu as linhas que tinha de dar....Falei guardando a caneta,o caderno...
_Não escrevo mais, que pretensão a minha, escrever sobre algo que no fundo nunca senti, o amor, o amor e de roleta rsrsrs!!!...eu que jamais dei credito a esse tal de amor...
Segunda feira pedi que me mandasen embora, na sexta feira eu já não pertencia mais ao quadro de funcionários, não era mais um cobrador, e embora desempregado me sentia muito feliz, sem emprego e o tál amor mas cheio de caminhos novos e inesperados, posso fazer o que quiser, sem horário e a esperança moribunda de viver o que não chegou a nascer, abortado que foi antes mesmo de nosso primeiro encontro....( continua )
nossa nego q delícia te ler.. e mais lindo ainda é espectar a maestria com a qual conduz as palavras ao seu favor explicitando/camuflando o que realmente intenta externalizar em tais textos...
ResponderExcluirto adorando seu blog!!!