Por períodos imposiveis de se ler previamente o roteiro ou dele se lembrar que eu acordo o corpo abrindo os olhos e me levantando a mais de dois séculos por curiosidade pura e simplesmente, a mesma que me conduz a passos quase impersetiveis ao olhar gorduroso invertendo em mim o foco do ver iluminando os degraus eu desço em mim mesmo eu vou lá dentro como quem se debruça sobre livro em pleno cruzamento dobrando esquina, pagando conta recebendo o troco exato e na medida de ações reprisadas em outras vidas cenários neo-clássicos do estilo " Vive bem iludido " ...
Era eu vestindo togas com os pés no chão seguindo a Sócrates com fone no ouvido eu me fazia surdo pros sábios, era eu tarde da noite massageando a terra alimentandoa deixando simplesmente falar por meio de folhas, flores, frutos, era eu me reconheço, pronunciando absurdos para multidão de autistas tetraplegicos do espirito....
Era eu despindo a burca já tarde da noite para quatro paredes mudas e totalmente dependente de amparos, reparos emocionais submissa era ela que no meu roteiro seria a mulher moderna num taro jogado por Jung nas manhas do inicio do que chamamos de dia, oque não quer dizer que enchergamos...mas fato é que "Elas" de hoje não batem cartão pagão pelo seu tempo a cada dia de ponto controlando o mundo de duzentos homens com os seus de um pais do mundo...mais quando volta pra casa se pega e fragrada chorando pelo mais primitivo dos homens,insegurança?! pode ser...complexo de Electra quem sabe?!...não ser especulativista das horas mortas porque era eu em primeiro num sado masoquismo consentido em cerimonia pra família e amigos dizendo ainda sim,sim pra tudo vinte e seis anos depois de casamento submisivo pois em primeiro lugar antes de todo drama que nunca foi moderno era eu sem nenhum respeito propio...
Por períodos impossíveis de se ler devido ao alto teor de egoísmo ali contido é altamente letal ao que em nos sobrou de humano, um si importar com o outro ali de outro mundo, cor e classe , era eu escrevendo ansioso pra olhos viciados em não ver, trezentos e poucos amigos endereços inesistentes como os rostos em branco configurados no livro virtual e só digitar loguin e senha pra se distanciar a cada minuto da pele, da carne e seu calor , do cheiro de sua colónia " Erva doce ", que vem do colarinho encardido da sua boca e sexo molhado ao sentir se fundirem os poros... A solidão e obesidade mórbida que caminha entre nós desenvolta nos mastigando bem devagarzinho e a interagir com todo o avanço tecnológico...
Por estes dias de agora de nenhuma ou muita chuva eramos nós , cada um no seu canto financiado , apenas as maquinas saem as rua cumprindo com suas obrigações programadas pelo mercado que criamos...a sociedade está ela não é isso...bulimica compulsiva....
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