Aos quinze,mas poderia bem ser aos dezessete ou treze que tudo isso a compor o momento de agora estaria ainda num tempo longincuo de curvas acentuas,acrives seguidos por decrives emocionais onde o proprio pensar deste texto aos vinte não sí daria,simplesmente pela forma que em mim ele formou-se intimamente em seu tempo algo da esfera do particular, como é para todos...mais com apenas quinze anos quem somos si não somos mais crianças muito menos adultos,não nos sentimos em canto ou quebrada de lugar nenhum nesse mundo que por esses dias nos apresenta informe,inconstante,incerto...
E até que um dia, uma noite manhã de sol que racha, depois de vaguear por praças mal alimentados onde sentados misturamos guarana com cachaça ereção com amor ele nos chega,os trinta,trinta e um dois e você senti que algo está por sí acabar,em plena transformação,mesmo estando tudo ainda tão recente cheirando a fresco, desencadea-se em nós de modo quase biológicamente irrefreavél, da-se o inicio de um novo, novo modo de ver e estar neste nosso mundo de coisas,hoje,digo hoje creio ser possível estar por aqui e em paz,quando concluímos e aceitamos que nem tudo teremos pois precisamos de tão pouco e que este pouco pode ser o muito,o seu o meu necessário...
Com o amadurecer dos trinta e poucos,cai por terra e por si tantas "coisas",adentranos uma quantidade maior de ar e luz desanuviando-nos a alma os olhos vêem um tanto mais longe e oque sempre esteve tão perto, e eu vi que a bem da verdade foi sempre o tempo um grande amigo, a talha afiada a moldarnos profundo nem mais nem menos,sempre oque pecisamos....
Warlen Dimas M.
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