Sua matéria ia tomando forma,o vulto do que discretamente insinuava a ser um homem parece que vinha de uma chacina alá, Quentin Tarantino saca?! dentro da ainda inevitável mania adquirida pelo hábito de olha assim,assim e vai julgando...acontece que eu acho que ele não esta mais si preocupando em esconder o cansaço que sente,ta doendo ele naturalmente como o animal que ainda é, só está sentindo e pronto,a dor é dele eu tenho as minhas você a sua...
A muito mais tempo que parece deu di ombros,não percebe como si deicha levar pelos braços?!...que vão saculejando pelas escapulas de sarjetas de um tudo quantu á !!... confirmando pra quem quiser olhar seus sapatos enlameados, único par seja qual for a ocasião...
Seu olhar ia baicho até o breu das rotundas di poeira antiga,vinham que vinham como quem vem durante anos tomando folego deichando se levar noite adentro em um mergulho abismal sobre qualquer superficíe reflexiva, até mesmo seus olhos...
Pra num de repente, pois o tempo era o dele que parou,destrancou,abriu,fechou a porta descansando o que trazia nos bolsos sobre um mesa de pedra branca,desvestiu o casaco encabidando o na cadeira que rangeu bem di leve sua intimidade com os pregos que lhe sustentavam sua forma,identidade...mais isso ele não ouviu nem vem ao momento porque seus olhos enchergavam um outro lugar não ali,com a obrigação sempre mal remunerada de fazer sorrir...
E fazia, toda noite ali do lado do campinho de quinta a domingo de oito as dez,tem o anão galã,monociclo,bailarina na corda bamba,pipoca tem até atirado di faca...
Mais o seu sorriso sempre tão aberto,e tão igualmente pesado, mais tão pesado lhe exigindo toda noite a entrega de todas as forças como si ele sozinho erguece todo o circo em seu riso...
W.DIMAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário