Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

segunda-feira, 19 de março de 2012

OUTONAR A SER

 
             Sobre o tempo em Outono...

O chegar de um frio sentido pelos pés era eu acredito, o prenuncio do que sentia já lá atrás em meio as flores que a mim já incomodavam o cheiro excessivo, erá já ela, era ela a colheita que chegara e se fazia inevitável...
Assim como as conseguências das sementes atiradas quando me travesti em ramo seco e espinhos, eu não supunha o peso da carga que seria só minha por tanto tempo, tempo que parece lento de proposito quase parece sádico...pois si tiver ele estes gostos será muito bem servido já que aqui prolongamos tanto nossas dores a alta da ala do que a em nos di pior... em um estado de grave enfermidade di alma e corpo vamos adiando, ainda que cada um tenha seu tempo, este está sempre independente da velocidade em que fazemos nossas escolhas, ele caminha desde o primeiro choro para o fim de seu tempo aqui...

 Acho que por isso, por isso alguem nos deu o outono como quem da alguem que ama um vaso di flor que é vida as oportunidades de si renascer em vida são sutis e naturais como o suceder das estações que passam pela gente sem pedir licença,solicitação formal de amizade não, é tudo muito mais simples.
E sob a vivencia destes dias di chuva que vem de repente de dias de convite a si enfiar debaicho de dois cobertores você e  pensamentos que parece qui nunca si vão di todo,sempre existindo algo a ser dito ou esquecido,um filme a escova de dente a saudade daquela barata predileta, a que sempre lhe aguardava tarde da noite na ida ao banheiro, tornara se justificativas fantasiosas de um ressurgimento pós dramático porta adentro,pagina que di tão insegura se recusa a virar...

São dias que a lingua invernava cansada dentro da boca e quase não saiam lá de onde nascem as palavras, eram dias de quase sem som,o silêncio só quebrado muito pelo desprender das folhas e seu pouso no chão,eu me fazia quieto.

Em dias assim por aqui em baixo do meio de Março a quase fim de Junho será Outono onde a colheita e intransferivel e ao fim também das primaveras podem ocorrer mudanças fora da folhinha,que o sol do verão que vem pode ser sim diferente do ultimo,as lagartas si deicham levar pelo que sentem ser o certo, e preciso outonaraser e aceitar que é tudo muito mais simples

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