A carne tremula, era manhã bem cedo,expandia-me as fibras,veias, músculos eu sabia ser eu enfim que não mi cabia mais.
A carne tremula,minha boca aridezída,zida,zidazinha toda, desde já dimahãnzinha a água fria não mi passava a sede.
Era manhã bem cedo,di pé,mãos na pia,eu via crianças brotando di becos encharcados de tudo a escorrer por para-quedas fragilizados desde ontem,que dia foi ontem dois mil e poucos dias atrás ?! o que lá fizemos di bom?! mi conte tudo! tudo! um pouco?! sei lá,uma parte?! quase nada?!...ou mesmo pouco em medida sutil,nos diferenciamos uns dos outros,plagiando formigas, sustentando-se ao descer o morro,formigueiro em crise milenar ou é chegado o fim do tempo das coisas?! de correr errado por nada e tudo que esta sendo substituído neste instante ..
Minha boca ainda seca, saliva-me um gosto nostalgicoso,saudade de algo que só esta aqui... gosto de reencontro o retomar,amar,amar,o marinundar de si,encharcar a alma,ser a água que vira chuva vira que vira limpa revolvendo tudo enchorrada di monturos que não nos serve mais.
Dimas.
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