Neste Aterro virtual, despejo minhas impressões deste mundo insólito. Avisem aos catadores, pois eles sabem que em meio a entulhos e monturos sempre se tira algo que preste. Vou tentar descarregar aqui, de maneira irrestrita o conteúdo de minha cabeça, cachola, que esta sempre a transbordar.

Warlen Dimas

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ANTIOLOPÁTICOS

O congelador meu amor,continua em sua ameaça manhosa de pifar de vez,já nem olho parei de lidar atenção subjetivei de vez não mi chega barulho como o barulho de todo excesso em serie alimentado toda manhã por medos,granolas mel e leite...

Aquele incenso amor,lembra?! faz mais efeito a cada vez que reacendo,aquelas imagens que mi refletem tanto...
Continuam por aqui e lá fora atrás de tijolos expostos,fios elétricos na proteção do material...

Acabando aqui,eu vou esquentar a carne morta com tomate farinha  mandioca e feijão,e para o congelador e toda agonia das coisas não vou procurar por técnicos ...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O INTERVALO MAIS CURTO

O sentimento natural a qual por vislumbre chamamos de amor , si deu no intervalo mais curto que pudemos nos dar.
O tempo entre a percepção de quem somos a ação.
Tempo do ser,presentear-se escolhendo só e com outros olhos,por outros cheiros nunca cheirados,formas etiquetadas em zona franca de Xangai,Manaus,Paraguai...

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Sobre a cabeça algo azul e um olho amarelo e quente Lazaro voltou mais doido que a mãe

...O minino de cumpadi Dinei açogueiro,que vive com Dora doida...esse mesmo esse mesmo " Lazaro meio estranho" o mais velho,voltou e voltou mudado pra pio que a mãe,ele fala fala ninguém entendi , chegou magro um zoi torto enviesado e falando na ripitisãom que lá fora paira sobre nossas cabeças uma coisa toda e ele chamo di azul...
   
          E que pelo meio disso tudo um imenso olho amarelo e quenti de fervura di bolhas sabe?! aquele amarelão di arder...

 Que não nos sentimos mais ou muito pouco quase isso num sei num sei si eu e qui ouvia baixo ou ele... 
Que não nos vemos,que quando um oia pro outro assim du jeito qui eu to oiando pra você...( risos )

Que deus mi perdoi não e caso de rir...

Ele ate que parecia acreditar quando falou que estamos acorrentados a contemplar sombras prisioneiros de um estado,escravos de si...
Ele repetia isso a toda hora,eu não sei di qual Simone ele estava falando...

                                                         Warlen Dimas 

domingo, 24 de novembro de 2013

VIGAS EM VIDA DE FERRO TRANÇADO - MOONLIGHT SONATA OP 27 FUNKEADA

Do alto,do alto de vigas em minério carcomido pelo tempo.


 Ao léu,exposto ao apetecer  da carne,as ilusões preferidas dos olhos



     . . . ...   Que di tão fixos,si envidraram em Chenoom financiando sem fim inseguranças,tela plana a registrar o mesmo plano pra nada a cabo e clandestino...

O que quer dizer a toalha rosa a flamejar na janela lá embaixo?! do vicio da gula passiva das coisas um peixe o cardume em síndrome de pânico a si contentar com areia...
O que hoje quer dizer esse viver a sorrir em gozo de tudo?!
O que por certo não foi o mesmo do  ontem?!
Por que ainda a ele preso? um medo por que a relutância,titubeio bobo si temos sempre todo amparo?!..e fato,e sabemos ser,ignorado você si lembra a quanto?! nem eu...

Eu que apenas vejo e acredito do alto a alguns andares sobre vigas em aço areia,cimento e o tempo de vidas de quantos?!...
o que e sempre o tão pouco,o que mal da pra viver a margem de si mesmo,então por que eu e alguns pouco lá nos mantemos ...eu falo por mim,eu creio que  mi cabe resistir ainda preciso fosse viver sobre destroços emocionais tão frágeis que somos o ser humano que podemos ser o quanto mais perto que queremos vir a ser a rocha que vira a ser homem o homem sempre um grão...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OS SINOS QUE TOCAM PRA DENTRO

A carne tremula, era manhã bem cedo,expandia-me as fibras,veias, músculos eu sabia ser eu enfim que não mi cabia mais.

A carne tremula,minha boca aridezída,zida,zidazinha toda, desde já dimahãnzinha a água fria não mi passava a sede.

Era manhã bem cedo,di pé,mãos na pia,eu via crianças brotando di becos encharcados de tudo a escorrer por para-quedas fragilizados desde ontem,que dia foi ontem dois mil e poucos dias atrás ?! o que lá fizemos di bom?! mi conte tudo! tudo! um pouco?! sei lá,uma parte?! quase nada?!...ou mesmo pouco em medida sutil,nos diferenciamos uns dos outros,plagiando formigas, sustentando-se ao descer o morro,formigueiro em crise milenar ou é chegado o fim do tempo das coisas?! de correr errado por nada e tudo que esta sendo substituído neste instante ..

Minha boca ainda seca, saliva-me um gosto nostalgicoso,saudade de algo que só esta aqui... gosto de reencontro o retomar,amar,amar,o marinundar de si,encharcar a alma,ser a água que vira chuva vira que vira limpa revolvendo tudo enchorrada di monturos que não nos serve mais.

                                                   Dimas.

domingo, 27 de outubro de 2013

CONVERSA DI COBERTOR ENTRE EU,VOCÊ E OS NOSSOS ACAROS DE ESTIMAÇÃO

Sobre uma conversa que ninguém ao menos sabe onde,sobre uma conversa que começou sobre o que ninguém mais sabe ou arrisca afirmar..." Eu sei sobre e como começou tudo isso aqui e pronto!!...". Não,não poucos sabem ao menos onde estão,e menos ainda quem são...
Com a sua licença,vou dar continuidade ao quebra cabeça,ainda é domingo,dia de desacere lar, confusiar-se terapeuticamenti,deicho-lhes mais um texto.

           " Hoje e trinta di março,meia noite e sete eu entrei minutos atrás sem acender a luz,eu já conhecia aquele espaço,quarto sem cama era aquele terreiro,habitat um quadro em preto e branco e um ponto pequeno de vermelho intenso,um ponto um pouco maior di amarelo outro o maior di todos, lilás!! assim,páaa!!!!...um quarto cenário surrealista,um anjo exterminador,pra quem não conheço...joga no yutubi que é muito bom...mais um pouco adaptado  a real...
Eu mi levantei di onde eu estava,e me apoiando na janela,esticando o pescoço com a cabeça pra fora caia uma chuva fina e fria daquelas pra acordar sabe?! nem parecia chuva...
           Lá fora,os animais dormem em suas tocas tecnológicas,dormem eles e apesar de todo lixoenluxos,dorminos nos e nossas traças,baratas que riem de nos...ácaros de estimação,e os vícios e as subserviencias di tudo?!!...
Mais hoje é ainda trinta de março, e já são agora exatamente meia noite e trinta e três,vamos falar um pouco mais baixo,os animais já estão dormindo a muito tempo,e necessário que si faça imperar a paciência a tolerância mais em continua progressão da consciência...
Vamos?!.... ." 
                                           Dimas.

 

              

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A ÁVORE GENEROSA

         De Silverstein texto em português de Fernando Sabino.


                             Era uma vez uma árvore...que amava um menino.
       E todos os dias o menino vinha, juntava suas folhas e com elas fazia a coroas de rei,com elas brincava de rei da floresta .
                     Subia em seu grosso tronco balançando-se em seus galhos,comia suas maçãs,e brincava de se esconder.
                     Quando ficava cansado o menino repousava à sua sombra fresquinha .
         O menino amava a árvore profundamente.
         E a árvore era feliz.
         Mas o tempo passou .
         O menino cresceu.


                       E árvore muitas vezes ficava sozinha.

Um dia o menino veio e a árvore disse:
      " Menino,venha subir em meu tronco,balançar-se em meus galhos,comer as minhas maçãs,repousar a minha sombra e ser feliz " .

" Estou grande demais pra brincar " .
O menino respondeu.
" Quero comprar muitas coisas,eu quero me divertir e preciso de dinheiro.
Você tem dinheiro que possa me oferecer?!..."

"Sinto muito "  disse a árvore,mas eu não tenho dinheiro.
  Tenho apenas minhas folhas e maçãs.
  Mas leve as maçãs,menino.
  Vá vendê-las na cidade
   Então terá o dinheiro,e você será feliz.

E assim o menino subiu pelo tronco colheu as maçãs e levou-as embora.
    E a árvore ficou feliz.

 Mas o menino sumiu por muito tempo....
 E a  árvore ficou tristonha outra vez.
 Um dia o menino veio e a árvore estremeceu,tamanha a sua alegria,e disse:

                            " Venha menino,venha subir no meu tronco,balançar nos meus  galhos e ser feliz. "

  Estou muito ocupado pra subir em árvores...


 continua.

                              


 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A VIDA A RETANGULAR-SE POR TRILHOS

Vermelha,de um vermelho claro, desbotado bem si via que vagabundo,sobre camisa de manga curta, vermelha em outro tom...
Quando a lembrança lhe vinha manca ou de repente e estupida tansbordava lhe o sal por suas duas tristes lacrimosas glândulas devidamente reprimidas...
Mais isso eu vi em milésimos divididos por milesimos mais rapido que o piscar, eu vi.
Quando você sí deu conta que ali não era a segurança do seu quarto,carro,que esquecera na gaveta os fones de ouvido e a bateria do celular acabou,só lhe restando você por companhia e agora?!...
Eu vi quando você recolocou pratica,a mascara no lugar,e apenas eu a observar tudo isso?!...
A minha esquerda um homem branco,trinta,tinta e poucos anos se mantinha de olhos fechados e girava um dedão sobre o outro...
Outro a minha frente si esforçava dedicado a não olhar pra nada nem ninguém e acho até que por vezes conseguia...e ao si levantar no reflexo da janela eu pude ver a mim,e mi olhando bem nos olhos perguntei..." Quem mi olha o que vê?! 
                                                           W.Dimas




sábado, 10 de agosto de 2013

No quarto e roupa,colchas,travesseiros e meias cada qual num canto e do outro nos dois entrelaçados e passando do colchão de molas escandalosas pro silêncio escandaloso de tabuas corridas pelo chão e si possível fosse pelas paredes feito trepadeiras vorazes,indômitas sem traves ou travas, recalques pagos no cartão.
Gozamos por brechas de um caminho estreito,pagamos o preço que for, nos enfrentamos sem medo.

No quarto e riso que antecedi urro,grunhido baixinho ao pé do ouvido,hora ou outra vem sempre o tempo a nos dizer que é tudo tão humano...

No quarto as relações si dão em outro tempo de um tempo sem conta harmonicamente organizados pelo desejo insasiavel um querer adentrar de um no outro cavando por unhas, dentes labios

segunda-feira, 1 de julho de 2013

VOZ SOIS DEUSES

Ei! ei mundo observem atentos o que acontece aqui neste país Brasil eu sou e falo de Belo Horizonte onde saiu as ruas e vejo nos olhos do outro todo um desejo imenso por mudanças que a nos favoreça nos a maioria por séc oprimida.

Queremos ser enfim apresentados esse tal de "Qualidade de vida " compartilhem com cada um as quatro da madrugada em um ponto de ônibus educação e saúde que todo o resto vira por consequência .

E ainda nas ruas,eu vejo que uns ainda não conseguem ver o outro tal e qual ele é,que simplesmente empunha um pedaço retangular de pano vermelho intenso isso que denominamos por respeito uma minoria não o tem, si aproveitam da multidão para descarregar no próximo suas frustrações, ao mesmo tempo não sera pela dor,não sera pela raiva,não será pela incompreensão,intolerância não haverá transformação,não aquela de dar nova forma,de fazer tornar-se diferente,transfigurar ou mudar feição,caráter,convertendo em primeiro a nós mesmos.

Não,não será mesmo pela força,não essa que deixou o mundo assim...
  
                                                                                           Warlen Dimas Marques

sexta-feira, 21 de junho de 2013

INVERNO VERMELHO

Após um pouco mais de duas semanas de protestos por todas as principais capitais do país ele tremeu.
Por alguns segundos , milésimos , quando e o momento exato não saberemos mas viveu , viveu em sua lógica fria,escravocrata um..." E si eles almejarem o poder?! e si eles...".
Cederam, vinte centavos, quinze ali no sul , cinco no norte, cederam e imediatamente si posicionaram frente as câmeras , coletivas de urgência em cadeia de rádio e tv pipocaram no país, onde governantes assustados bradavam pro mundo o quanto são flexíveis, abertos ao dialogo com as massas...
Não cederam , não nos cederam em nada mas nos devolveram vinte e poucos centavos de dinheiro nosso, por isso, devemos continuar saindo as ruas , pra receber de volta tudo qui é nosso só o que é nosso e por direito nada mais, as ruas as ruas depois do trabalho da escola depois de buscar os meninos na escola depois de bater o ponto pra rua pacificamente demonstrando a insatisfação que lhe vai na alma.
Não nos serve mais o modo como si dão as relações não nos serve mais esse legislar em causa propiá 

                                                                                                              Warlen Dimas M.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

INVERNO EM DESASOMBRO AVERMELHADO

Acorda,acorda e tudo ilusão esta altura toda não existe si  atire, toda esta altura acaba antes de sentir o chão, você vai acordar com os olhos de ver o sincero falar, e tudo ilusão...
                               
                        Verdadeiro medo virá  gelando o baixo ventre quando o salto for pra dentro , pra dentro, dentro,dentro bem lá dentro de quem somos nós...

De espelhos em punho pra ver por quanto tempo nos sustentamos só pra ver...ver,ver você,você ver quem sabe podemos nos aceitar sei lá tal e qual ainda nos apresentamos já que até pouco tempo nada nunca existiu,prazer...

                           Desassombrados,não pereceremos mais por auto-hipotermia,desclarecidos sem eixo fixo , vem si sentar conosco na varanda são  quase cinco da tarde e o céu esta tão azul...
                                 
                        
                                                                         Warlen Dimas

sexta-feira, 17 de maio de 2013

PALAVRAS EM FLOR

 Palavras 
 ..escondidas
pode sim  
existir o que nem  vejo
 esperar porvir 
no que vi num livro
ou sei lá
ainda há 
cores
 nem todas
no painel de Picasso 
 odores 
sete mil léguas
babilônia
no seu jardim 
 minha vontade 
 veja 
ela é manhã
 ..inda que finda
de dia
  leve turbulência
te assusta
  você questiona
 Abra os olhos
  um beijo
Há medo 
E sentimento
Si é que já 

palavras trocadas 
no azulão da rua
 di casa 

 a terra 
 nossas intimidades 
aguadas 
 lábios
 desprovido de pressa
 um sobre o outro 


murmúrios,
 espasmos
gozo
E florescemos

       Um texto de Carol Flexa e Warlen Dimas.
                                                                                18/05/13 

terça-feira, 30 de abril de 2013

A CABALA DOS TRINTA

  Aos quinze,mas poderia bem ser aos dezessete ou treze que tudo isso a compor o momento de agora estaria ainda num tempo longincuo de curvas acentuas,acrives seguidos por decrives emocionais onde o proprio pensar deste texto aos vinte não sí daria,simplesmente pela forma que em mim ele formou-se intimamente em seu tempo algo da esfera do particular, como é para todos...mais com apenas quinze anos quem somos si não somos mais crianças muito menos adultos,não nos sentimos em canto ou quebrada de lugar nenhum nesse mundo que por esses dias nos apresenta informe,inconstante,incerto...
        E até que um dia, uma noite manhã de sol que racha, depois de vaguear por praças mal alimentados onde sentados misturamos guarana com cachaça ereção com amor ele nos chega,os trinta,trinta e um dois e você senti que algo está por sí acabar,em plena transformação,mesmo estando tudo ainda tão recente cheirando a fresco, desencadea-se em nós de modo quase biológicamente irrefreavél, da-se o inicio de um novo, novo modo de ver e estar neste nosso mundo de coisas,hoje,digo hoje creio ser possível estar por aqui e em paz,quando concluímos e aceitamos que nem tudo teremos pois precisamos de tão pouco e que este pouco pode ser o muito,o seu o meu necessário...
       Com o amadurecer dos trinta e poucos,cai por terra e por si tantas "coisas",adentranos uma quantidade maior de ar e luz desanuviando-nos a alma os olhos vêem um tanto mais longe e oque sempre esteve tão perto, e eu vi que a bem da verdade foi sempre o tempo um grande amigo, a talha afiada a moldarnos profundo nem mais nem menos,sempre oque pecisamos....











                                                        Warlen Dimas M.

terça-feira, 12 de março de 2013

NOS OS DE AGORA, PARA OS HOMENS DE ANTES

Vocês os antigos já faziam isto a muito e bem antes que nós...os de agora os que agora assim si encontram...
Pra vocês,vinha antes todo um prelúdio dramático,um ritual de falas secas, um desviar de olhos, beijos chochos,abraços frouxos,sexo por sexo e toda a compreensão do que egoisticamente suponhamos ser um tal di amor, amor mesmo a-m-o-r confrontado com a verdade nunca existiu...
E pra vocês, osa antigos si tornava um momento de morte emocional,o luto por um tempo que é o di cada um entre o aceitar e dizer um pro outro que acabou oque não viemos a nos permitir....
Tudo oque pra nos são apenas caracteristicas de u período evolutivo marcado pela predominancia de instintos primários do homem,que estagiou por está era "inferior" longos seculos...
Não nos é de ação psico-física natural o abraço,chega a ser de difícil compreensão muito das necessidades que vcs sentiam de tudo,do olhar nos olhos do tocar na pele do ficar si cheirando e sorrindo do que denominavam chamar " troca de caricias,afetos "....
Nos é necessário somente clicar em configurações de segurança e privacidade e instalar o programa constantimenti atualizado,o outro usuário não mais desejado estabelecer o "vinculo" e broqueado instantaneamente passando a não mais existir em minha realidade,sem criar maiores desgastes emocionais tudo fica sub-entendido,não existi a dor do rompimento,apenas...desinterece sem dispêndios de tempo perdido...

Eu particularmente não tenho problemas em admitir que em um passado hoje distante, tive sonhos com desejos relacionados a este "tempo" com todo esse sentir físico,paixões tão...primitivas de um tempo que foi os de vcs,os homens de antes....

terça-feira, 5 de março de 2013

SAMBA PRA PLATÃO - É SUCESSO EM NETURNO- baseado no mito " a caverna "

De onde vinhamos não si ouvia nada...
Tudo si dava lá dentro,a boca lhe era permitida até dizer o contrario,mais nossos olhos deixavam por raros momentos o vislumbrar de onde vinhamos e lá onde o céu si agora azul,de repenti vermelho vivo...
Porque di onde vinhamos não si via nada além da guerra que travávamos contra nós mesmos,enfeitiçados por uma poção com a noção distorcida e indefinida sobre a verdade e beleza...
Acorrentados por um tempo que não si conta,uma caverna escura,enchergando as sombras de nós,imagens tremulentas depois di nos cansarmos de toda indiferença,era chegado o momento di nos entendermos com o mundo,deichar pra traz ilusões,voltando a ver a luz do dia já que a entrada da caverna nunca estevi obstruída...e si por acaso volto lhe contando tudo que ví, você vai acreditar ?!....
                                                                         Warlem Dimas.
                                                                                                                              05/03/13  

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

" PEIXE DOURADO AVUADOR "

Com alguns gransinhos coloridos presos por entre os dedos,ela antes mesmo de tomar seu cafe e retirar do canto dos olhos sua remela matinal antes mesmo de seu ultimo bocejo ela sempre alimentava em primeiro de tudo a " Shark "seu peixinho dourado com pintinhas pretas...
Mas a este dia estava já escrito e unicamente como inesquecível,pois o grito dado por ela foi todo sentido e por muitos shark  não estava lá, o pequeno aquário jazia vazio,só o moinho de bolhas girando pra ninguém...
Quem pegaria seu peixe?! si na casa não havia gatos nem nos arredores, e os de sua casa não gostavam de peixe...
No final da manhã seguinte vindo da escola, ela descia correndoda van dando um abraço corrido na mãe estacava embaixo do marco da entrada da sala,o rack a sua frente e sobre ele um aquário vazio e dentro dele um moinho de bolhas a girar pra ninguém...
Mais conformada e passado algum tempo, ao  chegar das visitas em sua casa ela logo corria a mostrar na sala o aquário vazio ainda que cheio de aqua....Sua resposta,dada por todo o tempo enquanto durou a inocencia de sua infância aos  tios e primos que lhe indagavam o por que de um aquário cheio d´aqua pra peixe pra peixe nenhum ela respondia....
" E porque meu peixinho avuar por ai...mais ele só volta di noite pra beber água...meu peixinho dourado é avuador...".
                                                                                                                                  W.Dimas M.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CANELA DI CACHORRO , CHURRASCARIA,PETISCOS E CONFUSÃO

A beira de uma mesa si escuta de tudo a cada mesa um universo novo...tem assunto que da vontade de puchar a cadeira,encher um copo e ficar por ali, outros de pedir licença e dizer..." Discordo !! mais que...merda de papo e esse?!...". O garçom,salvo ráras exceções adora conversar si não gosta de falar gosta muito de dinheiro o que o leva a ser em sua fala com os clientes extremamente objetivo...( vender do cardápio o mais caro sugerindo sempre) vi garçom aqui agradar tanto do assunto de uma mesa que esquecer de toda sua praça o que é raro...
      Isso aconteceu em um domingo dia de pouco movimento.
Um dos donos veio subindo o corredor com uma cara de velho putão e folheando alguma coisa em seu celular,chegando a té nos...
" Minha amiga do face olha so...olha ", uma loira,vinte e poucos anos e na foto ela ameaçava mostrar os seios...esse e o mais confuso dos trés donos da casa....( continua ) 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

CARTA AOS EXCENTRICOS

Eu que nem sempre estou onde me vêem, eu nem sempre estou ali, no riso só mesmo os dentes que si seguram suas caries e tártaros...
Não estamos nos entre os braços di abraços protocolares e distantes.
Nem sempre foi assim...quando mudou com o seu dia e hora exato já faz tanto tempo eu não sei, e me importando que hoje assim estou, algo se foi tornando em mim aos poucos sem nunca manter uma forma,informe,inconformável e irriquieto...

E esta ausência de mim se tornou também a busca,minha luta minha guerra de seculos a batalha onde morrer pra este mundo e conquistar a sangue,pranto e ranger de dentes a felicidade de sentir a vida leve e plena...

                                                                       Warlen Dimas Marques 
                                                                                                                                                                                    14/01/13    

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

E esse mundo que não começa hein?!

E o mundo hein?!o mundo não o mundo nada não acabou e agora?! oque é que eu vou fazer com todo o acumulo de treco e neuras,cacarecos de coisas sobre coisas hein?!...oque é que eu vou dizer as espectativas lá em casa...e a paranóia de extinção pregada pela mídia madrugada adentro,tudo oque nos justificou até aqui o viver pelo menor esforço,toda omissão,porra...tamo falido,isso que e a tal crise da bolha?!...as contas do cartão vão chegar e amanhã as velhas mentiras por que?! por que hein?!por que não deicharmos todos os rompantes de coragem ir até o fim só pra ver noque vai dar,quem sabe não si acaba todo esse mundo as ilusões que o constituem já seria um bom começo não?!...

E o mundo hein?!...dizem que depois da meia noite falou em cadeia de radio e tv toda ela a MENTIRA , admitindo emocionada que a insegurança sim é que nos limita o grande passo a frente da reta amarela a nos circundar a existencia,falou abertamente e pra quem quisesse ver e ouvir, tudo que lhe foi perguntado durante sete dias e sete noites ininterruptas e por varias vezes ela afirmou que o mundo di fato sem mentiras e dedos cruzados o mundo não, não havia acabado mas...si ele não acabou e so por não ter ele começado...
                                                                          Warlen Dimas M.
                                                                                       09/01/13